O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na manh� desta quarta-feira, que o Brasil deveria estar mais preocupado com a seguran�a interna do que com poss�veis ataques terroristas, em refer�ncia ao medo de que o Pa�s seja alvo do terrorismo durante a realiza��o dos Jogos Ol�mpicos, no Rio de Janeiro e em outras cidades, inclusive S�o Paulo, que ser� palco de algumas partidas de futebol e receber� a delega��o francesa para o per�odo de aclimata��o. Os Jogos ocorrer�o entre os dias 5 e 21 de agosto.
"Eu concordo com ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes, quando diz que � mais preocupante a seguran�a local do que terrorismo. O foco tem de estar, al�m da quest�o externa, na quest�o interna", disse o governador, ap�s participar da sexta edi��o do F�rum Nacional do Esporte, organizado pelo grupo Lide, do empres�rio Jo�o Doria, que ser� candidato a prefeito de S�o Paulo pelo PSDB.
A preocupa��o com o terrorismo ganhou for�a ap�s o atentado ocorrido na semana passada em Nice, na Fran�a, no qual pelo menos 84 pessoas morreram, v�timas de um franco-tunisiano que acelerou um caminh�o durante passeata de celebra��o do Dia da Bastilha, comemorado no dia 14 de julho. No dia seguinte, o governo reuniu-se para revisar a seguran�a para a Olimp�ada.
Moraes, que foi secret�rio de Seguran�a P�blica do Estado de S�o Paulo antes de assumir o minist�rio, disse ontem que o risco n�o aumentou ap�s o ataque a Nice.
Nesta quarta, Alckmin garantiu que S�o Paulo est� preparada para poss�veis atentados. "Temos um plano de conting�ncia, que vai desde a parte de seguran�a, a parte m�dica, de descontamina��o, especialistas", afirmou. "Temos a maior for�a policial do Brasil, a mais treinada, a mais equipada, recebemos grandes eventos em S�o Paulo todo dia, permanentemente, e as medidas que ser�o tomadas est�o sendo tomadas", disse. Segundo ele, o plano de conting�ncia prev� a seguran�a da delega��o francesa.
O governador tamb�m lembrou que o Rio contar� com um refor�o de mil agentes da Pol�cia de S�o Paulo. E a popula��o paulista, de acordo com ele, n�o ser� prejudicada, pois o governo estadual pagar� horas extras para que outros policiais compensem a aus�ncia dos agentes que ir�o ao Rio para ajudar na seguran�a. "Em contrapartida, como legado, receberemos equipamentos, computadores, armamentos, colete � prova de bala, ve�culos, do governo federal para o Estado", afirmou Alckmin.