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Estado de Minas

TJ anula julgamentos que condenaram PMs pelo massacre do Carandiru

Policiais militares foram condenados em 1.� inst�ncia pelo massacre, com penas de at� 654 anos entre 2013 e 2014, em um dos mais longos julgamentos da hist�ria


postado em 27/09/2016 17:01 / atualizado em 27/09/2016 18:41

A 4ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP) anulou nesta ter�a-feira, 27, os julgamentos dos 74 policiais militares acusados pelo massacre do Carandiru, em que 111 detentos foram mortos, em 1992.

A Justi�a apreciou recurso da defesa dos policiais, que pedia a anula��o do julgamento e a absolvi��o dos r�us. O recurso foi deferido parcialmente - os julgamentos foram anulados, mas os PMs continuam r�us do processo. O Minist�rio P�blico e defesa de parentes de mortos podem recorrer.

Em 2 de outubro de 1992, homens da Tropa de Choque e da Ronda Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da Pol�cia Militar paulista, receberam a autoriza��o para entrar no Pavilh�o 9 da Casa de Deten��o do Carandiru com o objetivo de encerrar uma rebeli�o. De l�, horas mais tarde, foram retirados 111 corpos de detentos mortos pelo massacre das for�as de seguran�a.

A chacina ficou marcada como a mais letal interven��o policial j� feita em uma unidade prisional por servidores do Estado. O comandante do policiamento metropolitano na �poca, coronel Ubiratan Guimar�es, chegou a ser condenado pela Justi�a em 2001, mas acabou absolvido das acusa��es em inst�ncias superiores. Em 2013 e 2014, em um dos mais longos julgamentos da hist�ria da Justi�a brasileira, os policiais militares foram condenados em 1.ª inst�ncia pelo massacre, com penas de at� 654 anos.


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