Bras�lia - Um dia depois de o Pal�cio do Planalto anunciar a atua��o das For�as Armadas para inspecionar cadeias de todo o Pa�s, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira que os militares v�o atuar nos pres�dios para reduzir a criminalidade, n�o havendo risco de contamina��o das For�as Armadas pelo crime organizado. Jungmann ressaltou que os militares n�o ir�o enfrentar as fac��es que atuam nas cadeias, j� que essa tarefa cabe �s pol�cias.
Em termos operacionais, as For�as Armadas estar�o prontas dentro de oito a 10 dias para atuarem em pres�dios, informou o ministro.
O Minist�rio da Defesa vai disponibilizar inicialmente R$ 10 milh�es para o emprego dos militares nas penitenci�rias, ainda que n�o haja uma previs�o de custos para as inspe��es, pois esse c�lculo depender� do n�mero de pres�dios vistoriados e das dist�ncias de deslocamento das equipes - caber� a cada Estado solicitar ao governo federal o apoio dos militares.
"As For�as Armadas n�o ir�o operar e controlar pres�dios e penitenci�rias, n�o v�o manejar os presos durante a varredura e n�o v�o substituir policiais e agentes penitenci�rios estaduais. As For�as Armadas n�o atuar�o sozinhas", destacou Jungmann.
O ministro reiterou que "as For�as Armadas n�o ter�o contato direto com os detentos". "N�o haver� esse contato com a criminalidade. As For�as Armadas n�o ir�o enfrentar essas fac��es, isso � tarefa de pol�cias", frisou Jungmann.
A ideia do governo � que as vistorias nas cadeias ocorram de surpresa, "sem a possibilidade de vazamentos que possam implicar no insucesso de uma varredura", explicou o ministro. Jungmann classificou como "trag�dia humana" os massacres ocorridos em pres�dios do Rio Grande do Norte, Amazonas e Roraima.