Depois de reuni�o com o presidente Michel Temer no Pal�cio do Planalto, os governadores do Amazonas, Amap�, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Par�, Rond�nia, Roraima e Tocantins e a vice-governadora do Acre assinaram nesta quarta-feira, 18, um termo de compromisso aderindo ao Plano Nacional de Seguran�a P�blica.
"Os governadores analisaram a quest�o e j� assinaram o pacto federativo, aderindo ao Plano Nacional de Seguran�a e � possibilidade das For�as Armadas poderem fazer revistas em seus Estados. Damos (hoje) passo important�ssimo pra aplica��o concreta do plano nacional de seguran�a", disse o ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes.
De acordo com Moraes, o Plano Nacional de Seguran�a P�blica � "paralelo entre tirar de pres�dio quem n�o precisa estar e deixar quem precisa".
"Cada quest�o prevista no Plano Nacional de Seguran�a j� est� prevista no or�amento do Minist�rio da Justi�a. Vamos fazer opera��es com a For�a Nacional e com policiais dos Estados que v�o se incorporar � For�a Nacional durante a sua folga. � uma di�ria especial no per�odo em que estariam de folga, que ser� paga pelo minist�rio", explicou Moraes.
Durante a reuni�o, foram discutidas sugest�es para o financiamento do sistema penitenci�rio, destacou Moraes. Os governadores cobraram do Planalto uma distribui��o melhor dos recursos destinados para a seguran�a p�blica e sugeriram inclusive a destina��o de recursos do Fundo de Universaliza��o dos Servi�os de Telecomunica��es (Fust) para a quest�o penitenci�ria.
Dinheiro
De acordo com o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), Temer garantiu na reuni�o que n�o faltar� dinheiro para enfrentar o problema.
"Pedimos menos discurso e mais recursos", disse Taques � imprensa.
O governador do Mato Grosso afirmou que, por enquanto, apenas concordou com a possibilidade de utiliza��o das For�as Armadas nos pres�dios, mas ainda n�o solicitou a atua��o dos militares nas penitenci�rias.
Segundo Taques, os governadores pediram que o Minist�rio das Rela��es Exteriores participe das discuss�es, j� que seria fundamental um trabalho conjunto do Brasil com pa�ses com os quais faz fronteira, como Bol�via, Peru e Col�mbia, no enfrentamento do narcotr�fico. O governador tamb�m pediu ajuda para o desenvolvimento econ�mico na regi�o das fronteiras.
"N�o � poss�vel botar um membro das For�as Armadas em cada quil�metro da fronteira. Precisamos de recursos tecnol�gicos atrav�s do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e de opera��es mais firmes das For�as Armadas", defendeu Taques.