S�o Paulo, 11 - A Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET) registrou na noite desta sexta-feira, 10, a primeira morte da Marginal do Tiet� ap�s o aumento das velocidades permitidas na via. Desde 25 de janeiro, os �ndices m�ximos voltaram a ser de 90 km/h nas pistas expressas, 70 km/h nas centrais e 60 km/h nas locais, com exce��o da faixa mais � direita, onde o limite permaneceu a 50 km/h. De l� pra c�, foram tr�s mortes em ambas as Marginais - as duas primeiras na Pinheiros.
"Infelizmente, mais uma vez, foi um acidente com motocicleta. Mais de 80% dos acidentes est�o sendo com motocicletas e este, que fatalizou um motociclista, foi um acidente com um caminh�o, que fez o atropelamento. Lamentavelmente tamb�m o motorista se evadiu, as c�meras identificaram" disse Doria na manh� deste s�bado, 11, durante mais uma etapa do programa Cidade Linda, desta vez na Pra�a da S�, centro da cidade.
"O que temos de fazer � melhorar a sinaliza��o, ampliar a orienta��o e, principalmente, aos motociclistas, que n�o devem exceder a velocidade, seguir nas faixas determinadas. Isso vai ajudar a preservar vidas", completou.
Segundo o prefeito, "mortes sempre aconteceram nas Marginais", classificadas por ele como vias expressas, rodovia. "Agora, voc� n�o pode imaginar que a rua � a culpada por todo acidente que aconte�a. A culpa n�o � da avenida, da rua ou da Prefeitura nem da velocidade. � imprud�ncia, desobedi�ncia � sinaliza��o, n�o a quest�o da velocidade. Lamento muito, toda morte h� de se lamentar bastante, mas deve-se ter mais prud�ncia."
As outras duas mortes registradas desde o aumento das velocidades m�ximas das Marginais, promessa de campanha do tucano, ocorreram nas pistas expressas da Pinheiros. O primeiro caso foi registrado no dia 14 de fevereiro e o segundo, em 4 de mar�o.
Ao longo do primeiro m�s do programa Marginal Segura, lan�ado por Doria em 25 de janeiro, foram registrados 102 acidentes com v�timas, conforme revelou reportagem do jornal
O Estado de S. Paulo
. O n�mero representa quase o dobro da m�dia mensal registrada em 2015, quando as velocidades haviam sido reduzidas.