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Estado de Minas

Retra��o econ�mica e as altas mensalidades afastam brasileiros das academias

A boa not�cia � que � poss�vel continuar se exercitando ao ar livre


postado em 11/06/2017 06:00 / atualizado em 11/06/2017 09:29

Exercícios físicos em locais públicos, como no Parque JK, em Belo Horizonte, viraram opção para quem não consegue pagar academia(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press - 21/4/16)
Exerc�cios f�sicos em locais p�blicos, como no Parque JK, em Belo Horizonte, viraram op��o para quem n�o consegue pagar academia (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press - 21/4/16)
Bras�lia – O mal do s�culo em evid�ncia. Embora estudos comprovem que a pr�tica de atividades f�sicas previne doen�as como infarto, c�ncer de c�lon, diabetes e press�o alta, o sedentarismo segue crescendo. E uma das explica��es � a pr�pria crise econ�mica. O quadro ficou ainda mais pior em decorr�ncia da retra��o econ�mica, com o estresse sendo associado ao agravamento das doen�as. A recess�o que se alastrou h� dois anos impactou de diversas formas a vida dos brasileiros e provocou uma sensa��o de instabilidade que tem gerado diretamente a ociosidade f�sica.

A estudante Lanna Sant’Anna, 22 anos, de Bras�lia, que o diga. Ela fazia academia de tr�s a quatro vezes por semana, mas interrompeu as atividades por causa da alta mensalidade. Para ela, o valor do pacote trimestral n�o compensava, uma vez que o custo-benef�cio do estabelecimento n�o condizia com os valores cobrados. “Agora, tento fazer os exerc�cios em casa ou em academias p�blicas sempre que posso”, diz.

Se tem uma regra para manter os exerc�cios, explica Lanna, � n�o ficar parada. “Fa�o tamb�m caminhadas nos fins de semana”, acrescenta. Outra op��o foi participar de grupos que oferecem treinos aer�bicos a pre�os menores que as academias convencionais. “A crise me fez repensar como usar o dinheiro, e, por isso, acabei tendo que me adaptar ao que � de gra�a e aberto”, pondera.

O processo de deteriora��o da economia tamb�m impactou em cheio a vida da publicit�ria Lu�sa de Magalh�es, de 24 anos. No entanto, diferentemente de Lanna, ela, que sempre foi muito ativa nas pr�ticas esportivas, n�o conseguiu mais manter as atividades pelo arrocho no or�amento. “Gastava R$ 160 na academia e interrompi porque n�o conseguia mais continuar pagando esse valor”, lamenta ela, que interrompeu as atividades h� tr�s anos.

A crise devastou a iniciativa pela pr�tica de atividades f�sicas. Segundo pesquisa da Sodexo Benef�cios e Incentivos, 48% das pessoas assumem ter reduzido a frequ�ncia de exerc�cios devido � recess�o. Al�m disso, 64% afirmam ter feito alguma adequa��o na rotina de exerc�cios. Alguns desses, no entanto, decidiram n�o ficar parados: 46% deles resolveram praticar atividades em parques e ruas, e outros 12% optaram por mudar de academia. Apenas 14% permaneceram na mesma academia, mas alteraram o plano. E 9% resolveram participar de algum programa esportivo gratuito.

INCENTIVO Mesmo com a crise mudando a rotina de pr�ticas f�sicas, poucas empresas brasileiras adotaram programas formais de incentivo �s atividades para os trabalhadores. Embora os ganhos sejam �timos para a sa�de e produtividade dos funcion�rios, 82,3% das institui��es pesquisadas n�o oferecem programas de est�mulo para os colaboradores se exercitarem. H� empresas, no entanto, que trabalham com programas de incentivo.

Belo Horizonte, segundo a prefeitura, tem 54 academias a c�u aberto com cerca de 200 tipos de equipamentos. Entre os espa�os p�blicos est�o o Parque JK (Sion), o parque da barragem Santa L�cia (bairro hom�nimo), a Pra�a Floriano Peixoto (Santa Efig�nia), Pra�a Jos� Bel�m Barbosa (Venda Nova), Pra�a Geraldo da Mata Pimentel (Pampulha), Pra�a Duque de Caxias (Santa Tereza), Pra�a Senhor Eron (Saudade) se  Pra�a de Esportes Salgado Filho (bairro hom�nimo). (Com ag�ncias)

* Estagi�ria sob supervis�o de Leonardo Cavalcanti


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