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Estado de Minas

Corpos de seis das v�timas do massacre em escola de Suzano s�o velados

Cidade paulista mudou a rotina para apoiar fam�lias e amigos das v�timas do massacre que deixou 10 mortos e 11 feridos


postado em 14/03/2019 09:52 / atualizado em 14/03/2019 14:47

Vítimas são veladas na Arena Suzano, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira(foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP)
V�timas s�o veladas na Arena Suzano, em S�o Paulo, na manh� desta quinta-feira (foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP)


O vel�rio coletivo das v�timas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, cidade da Grande S�o Paulo, come�ou por volta das 7h desta quinta-feira (14/3), na Arena Suzano, localizada no Parque Max Feffer.

Os corpos que est�o sendo velados no local s�o dos adolescentes Caio Oliveira, Kaio Lucas da Costa Limeira, Samuel Melqu�ades Silva de Oliveira e Claiton Antonio Ribeiro; e das funcion�rias da escola Eliana Regina de Oliveira Xavier e Marilena Ferreira Vieira Umezo.

Douglas Murilo Celestino, de 17 anos, ser� o �nico dos cinco alunos assassinados que n�o ser� velado na Arena Suzano. Evang�lica, a fam�lia optou por realizar a cerim�nia em uma igreja da Assembleia de Deus de Suzano a partir da 13h desta quinta.

Assist�ncia


A Secretaria de Estado da Sa�de de S�o Paulo enviou, ainda na quarta-feira (13/3), dois psiquiatras e um psic�logo para dar apoio no atendimento �s fam�lias e demais envolvidos na ocorr�ncia, atuando em conjunto com a equipe do Centro de Aten��o Psicossocial (Caps) de Suzano.

A Secretaria tamb�m mobilizou m�dicos do Grupo de Resgate, que atuaram ao lado dos Bombeiros e do Grupamento A�reo (�guia), fortalecendo o trabalho do Resgate no atendimento pr�-hospitalar �s v�timas. 

Sete feridos est�o sendo assistidos por equipes especializadas de hospitais estaduais - Hospital das Cl�nicas (HCFMUSP) e hospitais Luzia de Pinho Melo e Geral de Itaquaquecetuba.

Tr�s v�timas, uma em estado grave, permanecem na UTI. Os outros quatro adolescentes continuam internados com estado de sa�de est�vel.

A reportagem est� entrando em contato com hospitais municipais para atualizar o estado de sa�de dos outros adolescentes feridos. At� a publica��o desta mat�ria, assim estavam os feridos:

- Adna Isabella Bezerra de Paula, de 16 anos: transferida do PSM Suzano para o HC/FMUSP - est�vel, na UTI.

- Anderson Carrilho de Brito, 15 anos: transferido do PSM Suzano para o HC/FMUSP - grave, na UTI.

- Jenifer da Silva Cavalcante: HC Luzia de Pinho Melo - est�vel, na UTI. 

- Leonardo Martinez Santos: socorrido ao HC Luzia de Pinho Melo - est�vel; passar� por cirurgia.

- Leonardo Vin�cius Santa Rosa, 20 anos: estava na Santa Casa de Suzano e foi transferido para o HC/FMUSP - est�vel, no PS.

- Let�cia de Melo Nunes: Hospital Santa Maria e transferida para Hospital Geral de Itaquaquecetuba - est�vel e sob acompanhamento especializado de cirurgia geral.

- Murillo Gomes Louro Benites, 15 anos: socorrido ao HC/FMUSP pelo �guia, est�vel, na enfermaria.

O crime


A popula��o de Suzano, a 57 quil�metros de S�o Paulo, amanheceu nesta quinta-feira (14/3) questionando o por qu� do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em que morreram dez pessoas e h� 11 feridos. A cidade, com mais de 1,3 milh�o de habitantes, se prepara para o luto oficial de tr�s dias. 

Cinco estudantes foram assassinados pelos atiradores Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, al�m de duas funcion�rias da escola, o tio de um dos respons�veis pelo ataque e duas pessoas que passavam pela rua.

Na sexta-feira (15/3), por orienta��o da prefeitura, os educadores se reunir�o para definir as a��es que ser�o tomadas com os 26 mil alunos das escolas p�blicas municipais. O objetivo � adotar medidas para combater a viol�ncia e o ass�dio moral no esfor�o de estabelecer a cultura de paz.

Para a Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo, o crime foi meticulosamente organizado. Os jovens atacaram, primeiro, Jorge Ant�nio Moraes, tio de um deles, em uma locadora. Depois, roubaram um carro e sa�ram em disparada na dire��o da escola. No col�gio, eles entraram e partiram para os ataques.

Segundo as investiga��es, os atiradores utilizaram um rev�lver calibre 38, uma besta (esp�cie de arma antiga que se assemelha ao arco e flecha) e uma machadinha. Eles s� pararam quando se viram cercados pela pol�cia e sem sa�da. Neste momento, um dos jovens atirou no outro e depois se matou.

Hist�rico

 
De acordo com os policiais, Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro estudaram no col�gio, que se transformou em palco da trag�dia. Eles moravam perto de uma das v�timas, que sobreviveu, e pr�ximo � escola.


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