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Estado de Minas GERAL

Taurus afirma que decreto de Bolsonaro libera venda de fuzil

Informa��o � contestada pela Casa Civil, ligada ao Pal�cio do Planalto. Texto do decreto est� sendo contestado pelo MPF na Justi�a e por partidos no STF


postado em 21/05/2019 08:45 / atualizado em 21/05/2019 09:34

(foto: Taurus/Divulgação)
(foto: Taurus/Divulga��o)

A fabricante de armas brasileira Taurus informou nesta segunda-feira, 20, que o decreto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que facilitou o acesso de civis a armamentos, tamb�m inclui a possibilidade de a popula��o comprar um fuzil, o T4 semiautom�tico de calibre 5,56.

� TV Globo, a empresa disse aguardar a entrada em vigor da regulamenta��o para "imediatamente atender os clientes". "Temos uma fila de 2 mil clientes", informou a empresa, que tem sede no Rio Grande do Sul. "Estamos preparados para atender em at� tr�s dias as demandas dos nossos clientes."

A reportagem contatou a fabricante na noite de segunda-feira, mas n�o obteve resposta sobre o assunto. A Casa Civil, ligada ao Pal�cio do Planalto, disse que o decreto n�o enquadra o fuzil T4 como arma de uso permitido. Segundo o �rg�o, a arma "� de uso restrito e, por isso, o cidad�o comum n�o consegue adquiri-la". "A informa��o n�o procede", declarou.

Em 2017, quando Bolsonaro j� se apresentava como candidato � Presid�ncia, ele esteve em um stand da Taurus durante uma feira de produtos de seguran�a e disse que o T4 seria liberada para alguns grupos. "Se eu chegar l�, voc�, cidad�o de bem, vai ter num primeiro momento isto aqui em casa (e aparece segurando uma pistola). E voc�, produtor rural, no que depender de mim, vai ter isto aqui tamb�m (e aparece segurando um fuzil T4). Cart�o de visita para invasor tem que ser cartucho grande mesmo, com excludente de ilicitude, obviamente."

Pot�ncia

O decreto do presidente aumentou o limite da energia cin�tica das armas permitidas para 1.620 joules; a Taurus diz que a energia cin�tica do seu T4 � de 1.320 joules. Bolsonaro assinou o decreto no dia 7 e, entre as mudan�as, o documento liberou o uso de armamento restrito. Al�m disso, o texto prev� que 19 categorias n�o tenham de comprovar a efetiva necessidade para portar armas.

O texto � contestado pelo Minist�rio P�blico Federal na Justi�a e por partidos no Supremo Tribunal Federal.


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