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Estado de Minas

Corpo de professora v�tima de feminic�dio � velado nesta ter�a-feira

A cerim�nia de Debora Tereza Correa, 43 anos, come�ou �s 13h, no Campo da Esperan�a, com sepultamento previsto para as 16h30. Fam�lia de Sergio Murilo n�o divulgou informa��es do vel�rio


postado em 21/05/2019 14:53 / atualizado em 21/05/2019 15:00

Debora Tereza Correa foi morta a tiros no local de trabalho dela, na Asa Norte(foto: Reprodução)
Debora Tereza Correa foi morta a tiros no local de trabalho dela, na Asa Norte (foto: Reprodu��o)
O vel�rio de Debora Tereza Correa, 43 anos, est� ocorrendo desde �s 13h desta ter�a-feira (21/5), no Templo Ecum�nico do cemit�rio Campo da Esperan�a, na Asa Sul. Morta a tiros pelo ex-namorado Sergio Murilo dos Santos, 51, em um pr�dio da Secretaria de Educa��o, onde trabalhava, a professora � a 13ª v�tima de feminic�dio no Distrito Federal este ano.

Familiares, amigos e colegas de trabalho de Debora se despedir�o �s 16h30, hor�rio em que est� marcado o sepultamento. O adeus deve ser marcado tamb�m por um ato contra o feminic�dio organizado pelo Sindicato dos Professores (Sinpro), de acordo com Vilmara Pereira do Carmo, coordenadora da Secretaria de Mulheres da entidade. Na manh� desta ter�a-feira, ocorreu uma manifesta��o contra a viol�ncia que atinge as mulheres.

A fam�lia de Sergio Murilo, que cometeu suic�dio ap�s matar a ex-namorada, n�o divulgou informa��es sobre o enterro do policial civil. "� um momento de muito sofrimento para a fam�lia da Debora, mas tamb�m para n�s. N�o queremos a imprensa ou qualquer desconhecido presente na cerim�nia. Temos o direito de manter esse momento como algo familiar", disse um parente do agente, pedindo para n�o ser identificado.

Medida protetiva

Debora Tereza tinha medida protetiva contra Sergio Murilo. Segundo relatos de amigos da v�tima, a professora era amea�ada e perseguida pelo policial civil desde o in�cio da breve rela��o, em 2017. Naquele ano, ela fez o primeiro boletim de ocorr�ncia contra o agente, por amea�a, inj�ria e dano material, registrado na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam). Em agosto passado, a servidora fez outra ocorr�ncia, desta vez, na 13ª Delegacia de Pol�cia (Sobradinho 1), onde o homem atuava.

A professora e o policial teriam reatado em 2018, mesmo ap�s Debora pedir a medida em agosto. � �poca, ela morava sozinha no Lago Norte, e Sergio a encontrava no local. No entanto, em setembro, os dois se envolveram em uma briga e a v�tima acionou a pol�cia, alegando que Sergio tinha descumprido as regras da medida.

O agente n�o foi preso, pois, na delegacia, alegou que Debora permitia a entrada dele no pr�dio e usou um porteiro como testemunha. Depois dessa situa��o, a professora cortou a rela��o, mudou-se para um apartamento na Asa Norte, trocou o n�mero de telefone e passou a atuar na mesma regi�o administrativa onde estava residindo — anteriormente ela trabalhava em Sobradinho, onde o autor do crime morava.


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