
Dos 62 presos que morreram no massacre no Par�, resultado de um confronto entre fac��es, 26 aguardavam julgamento. O balan�o � da Superintend�ncia do Sistema Penitenci�rio (Susipe) do Estado do Par�.
Ainda de acordo com o �rg�o, 27 detentos tinham sido condenados e nove eram condenados e provis�rios - tinham mais de um processo judicial. Os mortos tinham entre 18 e 52 anos e a maioria respondia por tr�fico de drogas, homic�dio e associa��o criminosa.
A situa��o foi alvo de cr�ticas do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Par� (OAB-PA), Alberto Campos, conforme nota publicada no site da entidade.
"� preocupante voc� ver uma quantidade elevada de presos provis�rios misturados com presos que j� est�o cumprindo pena. Isso � lament�vel e gera esse tipo de problema."
O massacre ocorreu na manh� da �ltima segunda-feira, 29, no Centro de Recupera��o Regional de Altamira (CRRALT), no sudoeste do Par�. Na rebeli�o, foram mortos 58 detentos, 16 decapitados. A maioria dos mortos foi v�tima de asfixia.

A Susipe confirmou que os crimes foram resultado de um confronto entre duas fac��es criminosas que disputam territ�rio dentro da unidade prisional, o Comando Classe A (CCA) e o Comando Vermelho (CV).
Outros quatro presos que teriam rela��o com a rebeli�o foram mortos por sufocamento dentro de um caminh�o-cela na noite de ter�a-feira, 30, durante a transfer�ncia para Bel�m.
Transfer�ncia de presos
Neste s�bado, 3, o Governo do Estado do Par� concluiu a transfer�ncia dos oito �ltimos presos do Centro de Recupera��o Regional de Altamira para Bel�m. Os detentos aguardavam pela transfer�ncia em Marab�. A opera��o, iniciada na sexta-feira, 2, fez o translado de 26 presos.
"A Pol�cia Civil indiciou 22 deles pelos crimes de associa��o criminosa e homic�dio qualificado. Durante o trajeto, eles usaram algemas de tr�s pontos e foram escoltados por agentes penitenci�rios e policiais militares", informou a gest�o estadual.