
A suposta v�tima chegou � 31ª Delegacia de Pol�cia (Planaltina) acompanhada por agentes. Moradora de �guas Lindas de Goi�s, ela entrou em contato por telefone com os policiais, que foram busc�-la na Rodovi�ria do Plano Piloto. "Tive medo de denunciar na �poca, mas me senti encorajada pelas outras mulheres que morreram e pelas que sobreviveram", afirmou ao Correio.
Em depoimento, ela contou que estava no centro de Sobradinho por volta das 8h quando Marin�sio passou de carro, se identificou como motorista de transporte pirata e disse estar indo para Planaltina, local do servi�o da mulher. "Entrei no carro e tentei dar o dinheiro, mas ele n�o aceitou. Pouco tempo depois, ele come�ou a passar a m�o em mim", disse.
Em seguida, Marin�sio teria desviado o caminho e parado em um local deserto. "Eu disse que faria tudo que ele quisesse e ele ficou mais tranquilo, mas continuou passando a m�o em mim, at� nas minhas partes �ntimas. Quando ele parou o carro e descemos, consegui fugir. Ele ainda puxou meu cabelo e me xingou muito, mas deu para sair de l�", relatou.
� �poca, a mulher n�o quis registrar boletim de ocorr�ncia. "Fiquei assustada. Quando o caso explodiu na m�dia, o reconheci na hora, mas ainda estava com muito medo at� de procurar a pol�cia", lamentou. Ao chegar na delegacia, a mulher reconheceu o ve�culo de Marin�sio, ainda estacionado no p�tio, e entrou em desespero. "Deveriam queimar esse carro", disse aos prantos.
A mulher disse que quer justi�a. "S� quero v�-lo pagando pelos pr�prios crimes. Eu poderia ter acabado igual as outras mulheres que foram mortas, mas dei sorte", desabafou.
Assassinatos
Marin�sio � assassino confesso da advogada Let�cia Curado, 26, e da auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa, 47. Ele est� preso desde 24 de agosto, quando os investigadores conseguiram v�deos mostrando Let�cia entrando no ve�culo dele. O corpo dela foi encontrado dois dias ap�s o crime, no em matagal entre Planaltina e o Parano�.