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Estado de Minas GERAL

Membros do PCC s�o presos ap�s fuga de pres�dio

Tr�s integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) causaram um motim e conseguiram fugir de um pres�dio levando o chefe da seguran�a como ref�m


postado em 06/09/2019 16:07 / atualizado em 06/09/2019 16:48

Cadeia em Tacumbú(foto: Norberto Duarte/AFP)
Cadeia em Tacumb� (foto: Norberto Duarte/AFP)
Tr�s integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) causaram um motim e conseguiram fugir de um pres�dio levando o chefe da seguran�a como ref�m, nesta quinta-feira, 5, em Cambyret�, no Paraguai. O grupo tentava chegar a Foz do Igua�u, no Brasil, mas acabou cercado pela pol�cia em Encarnaci�n, ainda em territ�rio paraguaio. Os criminosos foram presos e o ref�m foi libertado ap�s tr�s horas de negocia��o.

O brasileiro Jackson da Silva de Paula, de 29 anos, foi apontado como chefe do bando. Ele participou do motim em que dez integrantes de um cl� rival foram assassinados pelo PCC, em junho �ltimo.

Segundo a pol�cia paraguaia, os membros do PCC conseguiram armas e atacaram o setor administrativo da pris�o, onde estava o chefe da seguran�a, Miguel Medina, tomado como ref�m.

Houve rea��o e o subchefe dos guardas, Juan Chaparro, e o agente Ant�nio Martinez, foram baleados. Os tr�s criminosos, dois deles paraguaios, fugiram em um autom�vel BMW levando o ref�m, mas o carro quebrou. Usando Medina como escudo, os fugitivos se esconderam em uma mata, onde foram cercados pelos policiais.

Ap�s tr�s horas de negocia��o, com a presen�a de representantes do Minist�rio P�blico, os presos se renderam e entregaram as armas - duas pistolas e uma espingarda retirada de um guarda.

Os membros da fac��o foram levados para celas de isolamento. O ministro do Interior, Juan Ernesto Villamayor, elogiou a atua��o da pol�cia, por ter conseguido a liberta��o do ref�m e a pris�o dos criminosos sem confronto.

Perigosos


Os tr�s presos do PCC recapturados s�o considerados de alta periculosidade. O brasileiro Jackson foi preso em outubro por assaltos. Em junho deste ano, ele foi acusado de comandar o motim que resultou na chacina, pelo PCC, de dez integrantes do cl� Rotela, na penitenci�ria de San Pedro del Ycuamandy�.

O paraguaio Walter Dario Ayala, de 26 anos, era o 'bra�o direito' do narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenez Pav�o, quando este cumpria pena na penitenci�ria de Tacumbu.

Quando saiu a pris�o, em 2016, por ordem de Pav�o, o paraguaio batizado pelo PCC organizou o atentado que matou um agente penitenci�rio e o filho dele, em Lambar�. Pav�o foi extraditado para o Brasil em 2018.

O terceiro homem, o paraguaio Raul Leiva Piatti, de 29 anos, foi preso em 2018, acusado de assalto a caminhoneiros. Ele fugiu em 2015 quando era levado para o tribunal, ap�s render os seguran�as com um punhal, mas foi recapturado.

Em maio deste ano, intercepta��es telef�nicas feitas pela pol�cia paraguaia revelaram que membros do PCC planejavam explodir a penitenci�ria de Cambyret�, a mesma onde aconteceu o motim. O objetivo seria resgatar dois l�deres da fac��o presos por tr�fico de drogas. O plano de resgate estava sendo articulado pelo preso Ren� Hoftestter, paraguaio recrutado pelo PCC brasileiro. Hofstetter cumpre pena de 12 anos pelo assassinato do filho do ex-deputado Luis Felipe Villamayor.

O PCC consolidou sua presen�a no Paraguai nos �ltimos cinco anos para controlar o tr�fico de drogas na fronteira com o Brasil.

Os membros presos atuam nos pres�dios cooptando os detentos paraguaios. Conforme o ministro do Interior, apesar da expuls�o de ao menos 80 integrantes da fac��o brasileira nos �ltimos anos, cerca de 400 presos, a maioria paraguaios, seriam do PCC e controlam outros detentos nas pris�es.


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