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Estado de Minas GERAL

Manchas de �leo chegam a Cabr�lia e j� s�o observadas em Porto Seguro

At� esta quarta-feira, 30, um total de 283 localidades de 98 munic�pios e nove estados no Nordeste tinham sido afetados pela maior trag�dia ambiental do pa�s


postado em 31/10/2019 17:15 / atualizado em 31/10/2019 21:48

A Ilha de Boipeba foi atingida pelas manchas de óleo na última segunda-feira(foto: Luís Reis/Divulgação )
A Ilha de Boipeba foi atingida pelas manchas de �leo na �ltima segunda-feira (foto: Lu�s Reis/Divulga��o )

As manchas de �leo que avan�am rumo ao sul da Bahia j� chegaram a Santa Cruz de Cabr�lia, munic�pio localizado na Costa do Descobrimento. A informa��o foi confirmada pelo Ibama.

O petr�leo cru que se espalha pelo litoral nordestino foi detectado na praia de Belmonte. Cidade hist�rica e de grande beleza natural, Santa Cruz Cabr�lia foi o local onde ocorreu a primeira missa no Brasil, celebrada por Frei Henrique de Coimbra.

Santa Cruz Cabr�lia est� localizada a cerca de 200 quil�metros de Porto Seguro. O �leo tamb�m chegou a essa cidade e atingiu as praias que ficam nos distritos de Arraial D'Ajuda e Trancoso. A proximidade com o arquip�lago de Abrolhos preocupa ambientalistas e a popula��o.

"A quantidade de �leo tem sido bem pequena at� agora, mas � uma grande preocupa��o esse movimento da polui��o em dire��o ao sul", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o superintendente do Ibama na Bahia, Rodrigo Alves.

At� esta quarta-feira, 30, segundo informa��es do Ibama, um total de 283 localidades de 98 munic�pios e nove Estados no Nordeste tinham sido afetados pela maior trag�dia ambiental do pa�s em suas �guas. 

Colabora��o internacional


Protagonista de uma das maiores trag�dias do mundo com derramamento de petr�leo cru no mar, o Reino Unido est� apoiando as investiga��es brasileiras sobre a origem da trag�dia ambiental que castiga as praias do Nordeste.

A colabora��o internacional tem se dado por meio da organiza��o ITOPF, especializada em medidas de emerg�ncia em situa��es que envolvam vazamento de �leo. A institui��o foi fundada em 1968, ap�s a trag�dia ocorrida com um dos primeiros superpetroleiros do mundo, um navio-tanque conhecido como Torrey Canyon.

Em 1967, o navio naufragou na costa sudoeste da Inglaterra e derramou 119 mil toneladas de petr�leo bruto no mar. Foi o maior derramamento de petr�leo ocorrido at� hoje, segundo informa��es da organiza��o. � �poca, o caso chamou a aten��o do mundo para os problemas associados a desastres com navios-tanque.

At� o momento, a quantidade de �leo retirada do Nordeste brasileiro chega a 2 mil toneladas. Um navio-tanque, por�m, carrega at� 250 mil toneladas de petr�leo.

Na semana passada, a Ag�ncia Brasileira de Coopera��o, ligada ao Minist�rio das Rela��es Exteriores, encaminhou informa��es ao Minist�rio do Meio Ambiente, sobre a colabora��o oferecida pelo Reino Unido nas investiga��es da trag�dia no Brasil.

Questionada sobre a colabora��o e o andamento do caso, a Marinha informou, por meio de nota, que as investiga��es do crime ambiental "continuam em curso e todos os esfor�os para elucida��o dessa trag�dia in�dita na hist�ria mar�tima mundial v�m sendo empregados desde o dia 2 de setembro".

Navio-fantasma


Nesta quarta, 30, o vice-presidente, Hamilton Mour�o, disse que pode ser anunciado nesta semana o resultado das investiga��es sobre o derramamento do �leo. No momento, a principal hip�tese da Marinha � de que uma embarca��o mercante tenha sido a respons�vel, e n�o um "navio-fantasma".

Segundo Mour�o, o derrame teria acontecido ap�s a retirada de �leo para aumentar a estabilidade do navio no mar. "Acho que o cara fez uma ‘eje��o de por�o’. Est� com problema de flutua��o, de balan�o, e retira um pouco o �leo para aumentar a estabilidade", disse.


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