Convidado pela Marinha s� no dia 25 para colaborar com as investiga��es sobre o derramamento de �leo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) tem uma tecnologia que permite estimar por onde alguns bols�es com �leo podem estar se deslocando. Isso abre a possibilidade para tentar cont�-lo antes de chegar �s praias.
� assim que o instituto, ligado ao Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia, deve colaborar a partir de agora. Especialista em monitoramento por sat�lite, o Inpe confirma o que vem sendo dito pelo governo federal, de que n�o tem sido poss�vel ver por sat�lite o �leo se deslocando. O ocean�grafo Ronald Buss de Souza, interinamente como vice-diretor do Inpe, afirma que foram checadas as imagens dispon�veis - e referentes �s �reas mais pr�ximas da costa - e n�o foram detectadas as manchas. Isso corrobora a ideia de que o deslocamento se d� na subsuperf�cie.
A partir de agora, o �rg�o vai fazer um direcionamento espec�fico do sat�lite CBERS para obter imagens de alto-mar em �reas espec�ficas. Al�m disso, o n�cleo de oceanografia consegue analisar, a partir de dados de ventos e correntes mar�timas, para onde o �leo pode estar indo - podendo chegar ao Esp�rito Santo e ao Rio. "O ponto � que existe mais �leo para vir e podemos mostrar onde est�, antes que chegue �s praias."