
Em seu pedido, os promotores tamb�m requerem que a Justi�a mantenha os dois r�us em penitenci�rias diferentes at� que sejam julgados. Eles est�o presos preventivamente desde 2019, na mesma penitenci�ria federal, em Porto Velho (RO).
Os assistentes de acusa��o (a Defensoria P�blica, pela fam�lia de Marielle, e o advogado Jo�o Tancredo, em nome da vi�va M�nica Ben�cio) tamb�m v�o apresentar suas alega��es finais na a��o.
Em seguida, ser� aberto prazo para que a defesa de Lessa e Queiroz se manifeste. S� ent�o o magistrado decidir� de pronuncia - ou seja, se envia para julgamento por um j�ri formado por sete cidad�os - os r�us. No Brasil, esse tipo de procedimento s� ocorre em casos de crimes dolosos contra a vida.
O MP-RJ denunciou Lessa e Queiroz em 12 de mar�o de 2019, e a den�ncia foi aceita pela Justi�a tr�s dias depois. Durante toda a investiga��o e o processo, os dois acusados negam envolvimento com o crime. Mas houve contradi��es - Queiroz inicialmente negou ter se encontrado com Lessa no dia do crime. Mas admitiu o encontro depois que imagens e grava��es mostraram a chegada dele ao condom�nio onde Lessa morava, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), horas antes da morte de Marielle.
A vereadora foi morta na noite de 14 de mar�o de 2018, enquanto seguia de carro da Lapa (regi�o central) para a Tijuca (zona norte), onde morava. O carro em que ela estava, acompanhada por uma assessora e conduzido pelo motorista Gomes, foi alvejado por algu�m que estava em outro carro quando trafegava pelo Est�cio. Ela e Gomes (que estava na linha de tiro) morreram na hora. A assessora saiu ilesa.
Segundo a Pol�cia Civil e o MP-RJ, Elcio dirigia o ve�culo que emparelhou com o de Marielle, e Lessa disparou 13 tiros. Eles respondem por duplo homic�dio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da v�tima), tentativa de homic�dio (contra a assessora de Marielle) e por recepta��o.