
Da meia-noite �s 17h deste domingo, foram realizadas 60 autua��es, sendo 54 multas para pessoas f�sicas e seis para estabelecimentos comerciais que n�o se enquadram como servi�o essencial. Bel�m foi o munic�pio que mais computou autua��es, com 37 ocorr�ncias. O balan�o parcial do dia foi divulgado pela Secretaria de Seguran�a P�blica e Defesa Social do Par� (Segup), �s 18h40.
Quem circulou pelo centro da capital no primeiro dia de endurecimento do decreto, na quinta-feira, 7, encontrou ruas vazias e baixo movimento at� nas feiras livres, famosas pela grande circula��o de pessoas, como no complexo do Ver-o-Peso. No local, viaturas da Pol�cia Militar fizeram rondas; n�o houve nenhum ponto cr�tico de aglomera��o. A maior parte dos feirantes encerrou as atividades por volta das 14 horas, antes mesmo do hor�rio permitido no decreto, �s 15 horas.
Neste Dia das M�es, igrejas, restaurantes, shoppings, cemit�rios e todo o com�rcio ficaram de portas fechadas. At� as tradicionais Pra�as da Rep�blica e Batista Campos estavam vazias. N�o se via cenas de m�es com os filhos passeando, comum na data. Apenas alguns vendedores de flores circulavam pelas vias do centro da cidade.

As fiscaliza��es dos �rg�os de seguran�a passaram a ser mais rigorosas a partir da madrugada de domingo,10. Como previsto no decreto, os agentes podem aplicar multas para quem desobedecer o lockdown.
Entre as penalidades est�o advert�ncia, multa di�ria de at� R$ 50 mil para pessoas jur�dicas, a ser duplicada por cada reincid�ncia; multa di�ria de R$ 150 para pessoas f�sicas, MEI, ME, e EPP's, a ser duplicada por cada reincid�ncia; e embargo e/ou interdi��o de estabelecimentos.
A Secretaria de Estado de Sa�de P�blica (Sespa) publicou no fim da manh� deste domingo um novo boletim com os n�meros do novo coronav�rus no Par�. Agora, o estado tem 7.256 casos positivos de COVID-19 e 652 mortes.
Medidas educativas
Antes das medidas mais r�gidas, as dez cidades do Par� que est�o sob o bloqueio estavam apenas com medidas educativas. Ou seja, as barreiras dos agentes de seguran�a paravam as pessoas e os ve�culos apenas para o aconselhamento sobre as novas regras impostas pelo decreto que visa, entre outras medidas, a diminuir a circula��o de pessoas para garantir a conten��o do avan�o da epidemia do novo coronav�rus no Estado.Segundo o balan�o divulgado pelo delegado Alberto Teixeira, de quinta-feira a s�bado, 9, per�odo das medidas educativas, foram realizadas 250 opera��es no Par�. Nas a��es, 6.891 estabelecimentos foram fiscalizados; destes, 863 foram fechados, 240 notificados e 66 autuados.
Barreiras nas ruas
As a��es ocorreram em Bel�m, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Isabel do Par�, Santa B�rbara do Par�, Breves, Vigia e Santo Ant�nio do Tau�. Estes munic�pios t�m m�dia de casos do novo coronav�rus acima das m�dias estadual e nacional. O �ndice do Par� � de 51 infectados para cada 100 mil habitantes. As cidades que est�o sob o bloqueio t�m �ndices de, pelo menos, 75 para cada 100 mil.
Custodiados da Central de Triagem Metropolitana II (CTM II), em Ananindeua, iniciaram a confec��o de 50 cavaletes de sinaliza��o de tr�nsito. Os equipamentos ser�o entregues aos �rg�os de seguran�a p�blica do Estado.
O Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Par� segue com os atendimentos normais via 190 e 193, e atua diretamente em suporte �s a��es dos demais �rg�os da seguran�a estaduais.
O que pode funcionar
- Com�rcio de g�neros aliment�cios
- Farm�cias
- Lojas de produtos m�dico-hospitalares
- Lojas de produtos de limpeza e higiene pessoal
Todos devem obedecer algumas exig�ncias, como controlar a entrada de pessoas - limitado a 1 (um) membro por grupo familiar, respeitando a lota��o m�xima de 50% (cinquenta por cento) da capacidade, inclusive na �rea de estacionamento; seguir regras de distanciamento, respeitada a dist�ncia m�nima de 1 (um) metro para pessoas com m�scara; fornecer alternativas de higieniza��o (�gua e sab�o e/ou �lcool gel); impedir o acesso de pessoas sem m�scara; e observar os hor�rios de funcionamento previstos no Decreto Estadual nº 609, de 16 de mar�o de 2020.
O que � o coronav�rus?
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam:
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.
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