
“Eu n�o sei o que aconteceu. N�o sei se foi for causa das solicita��es para seguir. Eu tinha mais de 1 mil solicita��es, mas n�o estava conseguindo aceitar nenhuma. N�o sei se a pessoa hackeou porque queria os seguidores ou se foi por ruindade”, comentou.
Ainda de acordo com a m�e da crian�a, alguns registros fotogr�ficos do filho s� estavam guardados na conta da rede social.
"A maioria das fotos de Miguel eu s� tinha l� mesmo. Minha sobrinha tentou recuperar, mas n�o conseguiu. J� avisei os advogados".
Mirtes, m�e de Miguel
A Pol�cia Civil ainda n�o foi acionada, segundo Mirtes.
Caso Miguel
Miguel Ot�vio, de cinco anos, caiu do nono andar do edif�cio Pier Maur�cio de Nassau, no Bairro Santo Ant�nio, Regi�o Central do Recife. A crian�a foi deixada sob a responsabilidade da, at� ent�o, patroa de Mirtes, a primeira-dama de Tamandar�, Sari Corte Real, para que a dom�stica passeasse com a cadela da fam�lia.

Segundo as investiga��es da pol�cia, enquanto Mirtes estava na parte de baixo do pr�dio, a crian�a quis encontr�-la. A patroa, que estava no apartamento com uma manicure, deixou o menino entrar sozinho no elevador para procurar a m�e e at� teria apertado o andar de destino para a crian�a, conforme imagens das c�meras de seguran�a do pr�dio.
As c�meras do condom�nio mostram que Miguel foi do quinto andar at� o nono sozinho. Ao sair do elevador, abriu uma porta que dava para a �rea onde ficam pe�as de ar-condicionado, escalou a grade que protege os equipamentos e caiu de uma altura de 35 metros.
A m�e do menino passava pela portaria do pr�dio para pegar uma encomenda quando soube que algu�m tinha acabado de cair. Correu para ver quem era e descobriu que era o seu filho.
O garoto foi levado pela m�e e a patroa para o Hospital da Restaura��o, mas n�o sobreviveu.
Um m�s depois
Nessa quarta-feira (1º), a ex-patroa de Mirtes, Sari Corte, foi indiciada por abandono de incapaz que resultou em morte.
Para o delegado Ramon Teixeira, respons�vel pelo inqu�rito, a primeira-dama de Tamandar� cometeu “crime preterdoloso”, de conduta dolosa, por�m resultado na forma culposa. A pena para quem comete pode variar de quatro a 12 anos de pris�o.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina