
"Houve uma resposta lenta, no geral, para reagir quanto a rastreamento de contatos, investiga��o de surtos locais, testagem. Ser capaz de elaborar uma estrat�gia compreensiva para lidar [com a doen�a]".
Al�m de apresentar diretrizes t�cnicas, Ryan disse que, tradicionalmente, a OMS tamb�m atua presencialmente em na��es de renda m�dia ou baixa, para prover assist�ncia e direcionamentos. "Se eu pudesse voltar e mudar alguma coisa, acho que estar�amos melhor amparados ao oferecer essa opera��o".
Nesta quinta-feira, completam seis meses que a organiza��o classificou a pandemia como uma emerg�ncia de sa�de global, o alerta internacional mais alto. Quando esse status foi atribu�do ao v�rus, em 30 de janeiro, havia apenas 100 casos da doen�a fora da China e nenhuma morte.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, j� s�o mais de 17 milh�es de infec��es registradas no mundo e quase 670 mil mortes. Os diretores e l�deres da OMS avaliaram a rea��o dos pa�ses ao novo coronav�rus at� o momento
A l�der da resposta t�cnica � COVID-19, Maria Van Kerkhove, disse que a a��o global foi mista, com rea��o r�pida em alguns locais. "Os pa�ses que agiram � altura foram aqueles que tiveram experi�ncia direta com uma amea�a semelhante, como a Sars (S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave)".
Ela acrescentou que mesmo pa�ses que n�o atuaram com agilidade e lidaram com surtos dif�ceis, como Coreia do Sul, It�lia e Alemanha, conseguiram reverter o rumo da pandemia com aplica��o das medidas indicadas pela entidade, como rastreamento de contatos e a comunica��o clara pelo governo de estrat�gias ao p�blico.