
Os n�veis de anticorpos neutralizantes produzidos pela BNT162b1 nos volunt�rios foram de 1,9 a 4,6 vezes maiores do que os apresentados por pacientes que tiveram a doen�a, de acordo com os resultados preliminares do estudo.
As fases 1 e 2 t�m por objetivo testar a seguran�a e a resposta imunol�gica induzida pelo imunizante e o n�mero de participantes � reduzido. No caso, foram 45 pessoas saud�veis com menos de 55 anos. Somente na fase 3 ser� testada a efic�cia da vacina em grupos maiores.
O trabalho revelou ainda que a resposta imunol�gica apresentada pelos participantes aumentou conforme a dose aplicada at� um determinado ponto e tamb�m foi mais intensa ap�s uma segunda dose, de refor�o, da vacina.
Segundo o estudo, a resposta imune foi muito mais forte no grupo que recebeu 30 microgramas de imunizante do que no grupo de recebeu 10 microgramas. Ambos os grupos receberam doses de refor�o ap�s 21 dias. Mas mesmo antes da segunda dose j� apresentavam anticorpos contra o Sars-CoV-2.
No entanto, n�o houve diferen�as not�veis na resposta imune entre os participantes que receberam 30 microgramas e os que receberam 100 microgramas. No entanto, os volunt�rios que receberam a dose maior tamb�m experimentaram mais efeitos colaterais. Por isso, n�o receberam a dose de refor�o.
Entre os efeitos colaterais apresentados, que aumentaram com o volume da dose, est�o dor no local da inje��o, fadiga, dor de cabe�a, febre e dist�rbios do sono. Essas rea��es adversas, segundo os pesquisadores, s�o consideradas "leves e moderadas".
Idosos de 65 a 85 anos tamb�m participam do estudo, mas os resultados dos testes neste grupo et�rio ainda n�o foram divulgados. Nas pr�ximas fases, os pesquisadores querem dar prioridade � inscri��o de popula��es mais diversas (37 dos 45 participantes das primeiras etapas eram brancos) e incluir ainda pacientes com doen�as cr�nicas, mais vulner�veis � infec��o.
"Apesar de nossa popula��o de adultos saud�veis de 55 anos ou menos ser apropriada para um estudo de fase 1 e 2, ela n�o reflete com precis�o a popula��o de maior risco para a COVID-19", escreveram os autores.