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Estado de Minas NO RECIFE

Grupo tenta invadir hospital onde menina de 10 anos passar� por aborto e chama m�dico de 'assassino'

Crian�a disse a familiares que era estuprada pelo tio desde os 6 anos, mas membros da Comunidade Cat�lica Porta Fidei protestaram contra o procedimento, que � permitido por lei em casos de viol�ncia


16/08/2020 19:42 - atualizado 18/08/2020 21:52

 

Um grupo de pessoas ligado � Comunidade Cat�lica Porta Fidei se deslocou ao Centro Integrado de Sa�de Amaury de Medeiros, no Recife, para protestar contra o aborto pelo qual uma menina de 10 anos passar� ap�s ser estuprada pelo pr�prio tio.

 

Apesar do procedimento ser considerado legal, a multid�o tentou invadir o hospital. Com gritos de “assassino”, tamb�m criticou o m�dico respons�vel pelo aborto.

 

V�deos que circulam no Twitter mostram a confus�o. Policiais militares do estado de Pernambuco precisaram impedir a entrada das pessoas no hospital.

 

 

 

Durante o dia, outro v�deo postado mostra o grupo de m�os dadas, orando em frente ao hospital. A Comunidade Cat�lica Porta Fidei se diz em defesa “das duas vidas” e chamou o procedimento de “homic�dio”.

 

Confusão marcou porta de entrada de hospital no Recife depois que grupo tentou invadir a unidade médica(foto: Reprodução/Twitter)
Confus�o marcou porta de entrada de hospital no Recife depois que grupo tentou invadir a unidade m�dica (foto: Reprodu��o/Twitter)
 

 

Pol�ticos tamb�m estiveram no local, entre eles o deputado estadual por Pernambuco, Joel da Harpa (PP).

 

A legisla��o brasileira, por�m, permite a interrup��o de gravidez para v�timas de estupro. O mesmo vale para casos de risco de morte para m�e e feto anenc�falo.

 

Identidade da v�tima

 

Um novo crime circundou a situa��o da menina de 10 anos neste domingo (16). Investigada no inqu�rito das fake news, Sara Fernanda Giromini, a Sara Winter, divulgou a identidade da v�tima e o endere�o de sua fam�lia nas redes sociais.

 

Tal ato � considerado crime, segundo o Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA). Isso porque o ECA garante que “a promo��o dos direitos e prote��o da crian�a e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito � imagem e reserva da sua vida privada”.

 

Entenda o fato

 

O caso veio � p�blico ap�s a menina dar entrada no Hospital Roberto Silvares, em S�o Mateus, se sentindo mal, sendo que logo em seguida a gravidez foi detectada. Aos m�dicos e � tia, a crian�a contou que o tio a estuprava desde os 6 anos e ainda a amea�ava para que n�o relatasse os abusos � fam�lia.

 

Ap�s a situa��o da menina ser revelada, usu�rios do Twitter fizeram uma campanha com a hashtag ‘#gravidezaos10mata’ defendendo que o aborto fosse garantido no caso.

 

Na �ltima sexta-feira (14), uma decis�o judicial permitiu “a imediata an�lise pela equipe m�dica quanto ao procedimento de melhor viabilidade para a preserva��o da vida da crian�a, seja pelo aborto seja pela interrup��o da gesta��o por meio de parto imediato”.

 

O procedimento, no entanto, foi negado pelo Hospital Universit�rio Cassiano Ant�nio Moraes (HUcam), vinculado � Universidade Federal do Esp�rito Santo (UFES), porque a crian�a j� estaria com cinco meses de gravidez.


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