
Em rela��o � libera��o do remdesivir, anunciada nesta quinta, 22, pela Food and Drug Administration (FDA), ag�ncia reguladora de rem�dios e alimentos dos EUA, Ryan afirmou que as institui��es podem liberar medicamentos que n�o necessariamente ser�o utilizados nas terapias, n�o havendo conflito. A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, indicou que os dados nos quais a FDA se baseou n�o levaram em conta o resultado da pesquisa Solidariedade, que n�o havia registrado queda na mortalidade a partir da prescri��o do remdesivir.
Swaminathan afirmou que a OMS deve come�ar a ter � disposi��o dados sobre efic�cia das vacinas em novembro, e que no principio de 2021, a institui��o deve se posicionar sobre a recomenda��o de imunizantes espec�ficos. A este passo, deve se seguir uma aplica��o das vacinas em pessoas de grupos de risco, que a cientista espera que seja de forma bem distribu�da globalmente. Defendendo a iniciativa Covax, afirmou que � a melhor op��o para os pa�ses garantirem a vacina, citando inclusive o Brasil. "Temos de balancear as expectativas", ponderou, lembrando que apenas entre 10 e 20% das vacinas costumam ser eficazes, mas que h�, "felizmente", muitas candidatas para a covid.
"Alguns pa�ses viram aumento exponencial de casos e situa��o � cr�tica, em especial no Hemisf�rio Norte", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. O diretor instou governos a fazerem o poss�vel para "impedir o colapso dos servi�os de sa�de e que escolas fechem outra vez", al�m de "ajudar fam�lias e neg�cios a se manterem". Alguns pa�ses mais pobres tiveram muitos problemas com suprimento de oxig�nio, destacou, citando especialmente algumas na��es africanas. Sobre o tema, afirmou: "Apoiamos a colabora��o entre pa�ses e o setor privado para prover oxig�nio".