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Estado de Minas DEPOIMENTO

Morte do pastor Anderson: delegada diz que 'havia rela��es sexuais entre todos da fam�lia'

Audi�ncia foi realizada nesta sexta-feira (13) e contou com a presen�a da deputada Flordelis e de outros acusados de envolvimento no crime


13/11/2020 21:48 - atualizado 13/11/2020 22:22

Flordelis chorou ao ver seus familiares na audiência(foto: Reprodução/Agência O Globo)
Flordelis chorou ao ver seus familiares na audi�ncia (foto: Reprodu��o/Ag�ncia O Globo)
 
Nesta sexta-feira (13) foi realizada uma audi�ncia sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos. A delegada B�rbara Lomba, respons�vel pelas fases iniciais das investiga��es do crime afirmou, durante a audi�ncia, que os integrantes da fam�lia mantinham rela��es sexuais uns com os outros.

Segundo a delegada, as rela��es aconteciam na �poca em que a fam�lia morava na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

“Havia rela��es entre todos ali. Flordelis n�o se relacionava s� com o Anderson e o Anderson n�o se relacionava s� com a Flordelis”, afirmou a delegada.

B�rbara Lomba foi ouvida como testemunha de acusa��o na audi�ncia do processo que acusa a deputada Flordelis de ser a mandante do assassinato do marido. Antes dela, o delegado Allan Duarte, respons�vel pela segunda fase das investiga��es, tamb�m prestou depoimento.

Durante o depoimento a delegada contou detalhes de como era a rela��o dos integrantes da fam�lia. Em um dos momentos, B�rbara afirmou que ouviu relatos de Fl�vio dos Santos, filho biol�gico de Flordelis, sobre o que acontecia na fam�lia.

“Fl�vio se disse revoltado com as rela��es que ele viu na casa. As rela��es eram baseadas na mentira. Estabeleceu-se uma l�gica de rela��o familiar baseada em estrat�gia e fachadas tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa n�o poderiam aparecer’, declarou.

 
A delegada reiterou que Anderson do Carmo se tornou marido de Flordelis pois, na vis�o da deputada, era o mais preparado entre os homens da casa para ocupar o “cargo”. “N�o vou dizer que n�o havia casamento, mas aquilo que era pregado na igreja, n�o era”, pontuou.

Ressaltou tamb�m que a deputada exercia um alto poder dentro da casa e disse que “ningu�m faria o que fez sem o conhecimento de Flordelis”.

O depoimento do delegado Allan Duarte foi seguiu as mesmas falas de B�rbara. “Flordelis e Anderson se apresentavam como um casal amoroso para a sociedade, mas �s escuras era totalmente diferente”, disse.

A audi�ncia

A audi�ncia estava prevista para �s 13h desta sexta-feira (13). Por�m, a deputada chegou ao f�rum por volta de 13h45. A ju�za do caso, Nearis dos Santos Carvalho, da 3ª Vara Criminal de Niter�i, recebeu Flordelis e seu advogado na entrada do plen�rio.

Flordelis permaneceu no banco dos r�us junto a outros acusados de envolvimento no crime: sete filhos e uma neta, al�m de um policial militar e sua esposa. A deputada chorou ao ver seus familiares na audi�ncia.

Durante a audi�ncia, Flordelis negou todos os relatos das testemunhas de acusa��o. Em poucos momentos, a deputada concordava com o que estava sendo dito. 

Desde o m�s de outubro Flordelis est� sendo monitorada por meio de tornozeleira eletr�nica, visto que n�o pode ser presa por exercer o cargo de deputada federal.
 
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.  


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