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Estado de Minas MORTE DE JO�O BETO

Vidros quebrados em loja do Carrefour: esquerda critica uso da palavra 'v�ndalos'; direita chama manifestantes de terroristas

Uma das unidades da rede de supermercados, em S�o Paulo, foi atacada durante protesto contra a morte de Jo�o Alberto Silveira Freitas, em Porto Alegre


20/11/2020 21:23 - atualizado 20/11/2020 21:47

Vidros foram quebrados e mercadorias jogadas ao chão em uma unidade do Carrefour, em São Paulo(foto: Nelson Almeida/AFP)
Vidros foram quebrados e mercadorias jogadas ao ch�o em uma unidade do Carrefour, em S�o Paulo (foto: Nelson Almeida/AFP)
Estilha�os de vidro, mercadorias espalhadas e princ�pio de inc�ndio: este foi o panorama de uma das unidades do Carrefour, na Zona Sul de S�o Paulo, no fim da tarde desta sexta-feira (20). Durante manifesta��o contra a morte de Jo�o Alberto Silveira Freitas, numa das lojas da rede varejista, em Porto Alegre, nessa quinta, algumas pessoas atacaram um dos supermercados na capital paulista, o que gerou um debate ideol�gico nas redes sociais.

Pessoas com vi�s de esquerda condenaram o uso da palavra “v�ndalos” aos que participaram do quebra-quebra em S�o Paulo. Enquanto isso, outra parcela, alinhada com posicionamentos de direita, classificou os envolvidos do caso como “terroristas”.

No Twitter, por exemplo, n�o � muito dif�cil encontrar debates em coment�rios de mat�rias relacionadas ao quebra-quebra. Enquanto pessoas de esquerda alegavam que “uma vida se foi e que bens materiais s�o recuper�veis”, outros, de direita, defendiam a pris�o dos envolvidos no epis�dio ocorrido no shopping em Jardins.

Veja, abaixo, algumas opini�es








Jo�o Alberto Silveira Freitas, um homem negro, foi morto por seguran�as do supermercado em Porto Alegre, na noite de quinta-feira (19/11). O v�deo do momento da morte do homem circula nas redes sociais desde a manh� desta sexta e causa revolta em todo o Brasil. Nas imagens, � poss�vel ver pessoas gritando para que as agress�es cessassem. O laudo da morte aponta que o homem morreu por asfixia. 

Loja do Carrefour no Jardins, em São Paulo, foi atacada na tarde desta sexta-feira (20)(foto: Nelson Almeida/AFP)
Loja do Carrefour no Jardins, em S�o Paulo, foi atacada na tarde desta sexta-feira (20) (foto: Nelson Almeida/AFP)


Manifesta��o


Parte dos manifestantes que acompanhavam a marcha do Dia da Consci�ncia Negra em S�o Paulo se distanciou da passeata e foi at� � loja do Carrefour. O grupo arremessou pedras e destruiu a fachada do shopping onde fica o supermercado. Alguns carros que estavam estacionados em frente ao com�rcio foram atingidos pelas pedras e tiveram os vidros quebrados. O ato durou poucos minutos e n�o h� relato de feridos at� o momento.

O que diz o Carrefour


"O Carrefour informa que adotar� as medidas cab�veis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Tamb�m romper� o contrato com a empresa que responde pelos seguran�as que cometeram a agress�o. O funcion�rio que estava no comando da loja no momento do incidente ser� desligado. Em respeito � v�tima, a loja ser� fechada. Entraremos em contato com a fam�lia do senhor Jo�o Alberto para dar o suporte necess�rio.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplic�vel epis�dio, iniciamos uma rigorosa apura��o interna e, imediatamente, tomamos as provid�ncias cab�veis para que os respons�veis sejam punidos legalmente. Para n�s, nenhum tipo de viol�ncia e intoler�ncia � admiss�vel, e n�o aceitamos que situa��es como estas aconte�am. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais."


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