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Estado de Minas RACISMO

Secretaria investiga empresa de seguran�a que atua no Carrefour

Regulamento Disciplinar da PM considera como transgress�o disciplinar grave o militar do estado em servi�o ativo ser s�cio de sociedade comercial com fins lucrativos


23/11/2020 11:20 - atualizado 23/11/2020 11:25

(foto: DIVULGAÇÃO/CARREFOUR - 27/12/17)
(foto: DIVULGA��O/CARREFOUR - 27/12/17)
A Secretaria da Seguran�a P�blica de S�o Paulo (SSP-SP) iniciou na tarde do s�bado (21/11) uma apura��o rigorosa no quadro societ�rio e de funcion�rios da empresa Vector Seguran�a Patrimonial, empresa terceirizada respons�vel vigil�ncia da unidade do Carrefour, em Porto Alegre, onde ocorreu o espancamento e morte de Jo�o Alberto Silveira Freitas, cidad�o negro, de 40 anos de idade, na noite do dia 19 de novembro.

A apura��o vai verificar infra��es � Lei nº 10.261 (Estatuto do funcionalismo p�blico do Estado de S�o Paulo) e � Lei Complementar nº 893 (Regulamento Disciplinar da Pol�cia Militar). O regulamento disciplinar define como transgress�o disciplinar grave "exercer, o militar do Estado em servi�o ativo, o com�rcio ou tomar parte na administra��o ou ger�ncia de sociedade comercial com fins lucrativos ou dela ser s�cio, exceto como acionista, cotista ou comandit�rio".

Segundo pesquisa na Junta Comercial de S�o Paulo, a cabo da Pol�cia Militar de S�o Paulo Simone Aparecida Tognini aparece na ficha cadastral da empresa como s�cio-administrador da empresa Vector Seguran�a Patrimonial

"Todos os casos que forem constatados ter�o a abertura imediata de procedimentos administrativos", diz a nota  da SSP-SP

Outro lado

A Ag�ncia Brasil entrou em contato com a empresa Vector Seguran�a Patrimonial para comentar sobre a apura��o da SSP, mas at� o momento n�o teve retorno. 

No site da empresa, o grupo informa, em nota, que lamenta profundamente os fatos ocorridos no Carrefour de Porto Alegre. "O Grupo Vector lamenta profundamente os fatos ocorridos na noite de 19/11/2020, no Carrefour de Porto Alegre, se sensibiliza com os familiares da v�tima e n�o tolera nenhum tipo de viol�ncia, especialmente aquelas decorrentes de intoler�ncia e discrimina��o.

Comunica que rescindiu por justa causa os contratos de trabalho dos colaboradores envolvidos na ocorr�ncia." N�o obstante, a empresa tomar� as medidas cab�veis, estando � disposi��o das autoridades e colaborando com as investiga��es para apura��o da verdade", diz a nota.

A empresa esclareceu, ainda, que n�o atuava na �rea de vigil�ncia do supermercado, mas sim na fiscaliza��o de preven��o e perdas.

A nota diz, por fim, que o "Grupo Vector, fundado em 1993 e com cerca de 2.000 funcion�rios, submete seus colaboradores a treinamento adequado inerente �s suas atividades, especialmente quanto � pr�tica do respeito �s diversidades, dignidade humana, garantias legais, liberdade de pensamento, bem como � diversidade racial e �tnica".


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