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Estado de Minas Apag�o

Amap� enfrenta preju�zo ap�s pior chuva do ano

De acordo com a Companhia de Eletricidade do Amap� (CEA), o problema foi causado por ventos e uma forte tempestade que atingiu a capital do estado, e nada tem a ver com os apag�es anteriores dos dias 3 e 17 de novembro


23/11/2020 15:49 - atualizado 23/11/2020 16:31

(foto: AFP)
(foto: AFP)
Moradores do Bairro Brasil Novo, em Macap�, postaram v�deos nas redes sociais com explos�es em diversos postes na noite deste domingo, 22.

De acordo com a Companhia de Eletricidade do Amap� (CEA), o problema foi causado por ventos e uma forte tempestade que atingiu a capital do estado, e nada tem a ver com os apag�es anteriores dos dias 3 e 17 de novembro.

 



A distribuidora informou que as fa�scas foram geradas pelo atrito entre dois cabos de alta tens�o no trecho da rua Laranjeiras. O curto-circuito afetou as resid�ncias localizadas no per�metro, que ficaram sem energia por volta das 22 horas. As equipes operacionais da CEA foram acionadas e a situa��o foi normalizada �s 2h25 desta segunda-feira, 23.

Embora todos os problemas de energia tenham acontecido no mesmo estado, cada evento no Amap� ocorreu por problemas distintos, envolvendo etapas e empresas de fornecimento diferentes. Isso porque a eletricidade depende de v�rias companhias para que ela chegue �s resid�ncias.

A primeira etapa � a gera��o. Milhares de usinas geram energia a partir das mais variadas fontes - hidrel�trica, solar, e�lica, termel�trica, entre outras. As geradoras est�o espalhadas em todo o Pa�s, mas � preciso levar essa energia para todos os munic�pios.

O transporte dessa energia � tarefa das transmissoras. Por meio de linhas de transmiss�o sustentadas por torres, essa energia � levada a todo o Pa�s at� subesta��es que rebaixam essa tens�o para n�veis inferiores, atrav�s de transformadores.

Uma vez que a tens�o foi rebaixada, o transporte dessa energia fica a cargo das distribuidoras, respons�veis pela rede de postes que abastece os bairros, al�m de subesta��es que reduzem ainda mais a tens�o - dependendo do munic�pio, para 110 ou 220 volts.

Nos dois casos, o blecaute n�o ocorreu na primeira etapa, a gera��o, mas nas seguintes. O primeiro blecaute, do dia 3 de novembro, foi o mais grave. O Estado ficou quase quatro dias no escuro, com 14 dos 16 munic�pios sem energia. O problema ocorreu devido a um inc�ndio em um dos transformadores da transmissora - a Linhas de Macap� Transmissora de Energia (LMTE).

O fogo destruiu um dos equipamentos e danificou o outro, que levou quase quatro dias para voltar a funcionar. Essa subesta��o deveria ter tr�s transformadores � disposi��o, mas um deles estava em manuten��o desde dezembro e somente foi enviado � f�brica para conserto em 15 de novembro, como revelou o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

O segundo apag�o, em 17 de novembro, ocorreu nos equipamentos da distribuidora de energia Companhia de Eletricidade do Amap� (CEA), estatal do governo do Estado, que atua sem contrato h� pelo menos cinco anos, em um regime prec�rio, � espera da privatiza��o.

Nesse segundo blecaute, houve tr�s desligamentos da subesta��o da distribuidora, que afetaram tamb�m a liga��o com a hidrel�trica Coaracy Nunes. Como o problema foi de menor impacto, a energia caiu �s 20h27, mas voltou � 1h04 - ainda que em sistema de rod�zio, j� que o fornecimento ainda n�o foi completamente retomado em raz�o do primeiro apag�o.

No s�bado, 21, o presidente Jair Bolsonaro foi ao Estado para acionar geradores de energia levados ao Amap� ap�s o apag�o. A previs�o � que o segundo transformador entre em opera��o na quinta-feira, 26, o que deve normalizar o fornecimento.


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