
A �ltima vez que o pa�s havia registrado mais de 750 mortes em um dia foi em 18 de novembro. Com o aumento de casos e mortes vistos nas �ltimas semanas epidemiol�gicas, o pa�s se aproxima da marca de 200 mil mortes. Atualmente, somente os Estados Unidos ultrapassaram a marca, ao somar 274.648 �bitos pela COVID-19, segundo a Universidade Johns Hopkins.
De acordo com o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Bras�lia (UnB) e da Universidade de S�o Paulo (USP), o Brasil deve atingir 200 mil mortos na primeira quinzena de dezembro, no dia 11.
Com os acr�scimos di�rios estabelecidos em um alto patamar novamente, a m�dia m�vel de casos e mortes segue crescendo. De acordo com an�lise do Conselho Nacional dos Secret�rios de Sa�de (Conass), por dia, morrem 544 pessoas e h� acr�scimo di�rio de 40.409 casos. O acr�scimo de casos di�rios na faixa de 40 mil era visto no final de agosto e in�cio de setembro.
Segundo o Minist�rio da Sa�de, 88,3% dos infectados, ou seja, 5.725.010 de pessoas, est�o recuperadas da doen�a. Outras 586.804 pessoas, que correspondem a 9% dos diagn�sticos positivos, ainda est�o em acompanhamento.
Boletim epidemiol�gico
Nesta quinta-feira, em coletiva de imprensa, a pasta voltou a apresentar o boletim epidemiol�gico. “Quero lembrar que a gente ficou duas ou tr�s semanas sem apresentar o boletim porque tivemos o ataque hacker por volta do final da 45ª semana. E, entre a 46ª e a 47ª, n�s ainda est�vamos com os dados muitos inst�veis para ter uma seguran�a e esperamos estabilidade”, explicou o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Arnaldo Medeiros.
Segundo Medeiros, a queda vista da 44ª semana para 45ª e o aumento da 45ª para 46ª refletem a demora na estabiliza��o da notifica��o dos dados. No entanto, ao falar sobre a �ltima semana conclu�da, a 48ª, que abrange de 22 a 28 de novembro, o secret�rio indicou que houve aumento de 17% dos registros de novos casos em rela��o � pen�ltima. Tamb�m houve acr�scimo de 7% no n�mero de mortes de uma semana para outra.
"Houve um recrudescimento de casos nas �ltimas duas ou tr�s semanas e isso ficou muito mais sens�vel em algumas regi�es brasileiras, como na regi�o Sul. Portanto, n�o acho que � uma segunda onda especificamente, mas o recrudescimento de casos em algumas regi�es brasileiras", declarou Medeiros.
