
“Nunca fixei um m�s e muito menos um dia. Ent�o para aqueles que assim o fazem, eu desejo boa sorte. Enquanto isso, continuaremos trabalhando com o mundo real, o mundo cient�fico. Se for poss�vel antecipar, que bom, ser� antecipada. Mas se n�o for, ser� pelo bem da popula��o. Vir� no menor e melhor tempo poss�vel, mas n�o h� condi��es de apontar um dia ou um m�s", afirmou, em entrevista � r�dio Jovem Pan.
Barra Torres tamb�m afirmou que quer evitar criar expectativa na popula��o sobre a aprova��o de uma vacina. “� terr�vel criar uma expectativa que pode n�o se concretizar. Preciso deixar claro que o processo de aprova��o e registro dos imunizantes s�o din�micos, ou seja, podem ocorrer interfer�ncias e problemas capazes de mudar todo o calend�rio. Poderemos ter a grata alegria de, logo na virada do ano, termos uma possibilidade concreta de distribui��o da vacina ou de, ainda em 2020, aprovarmos o uso emergencial. Essas hip�teses podem acontecer, mas n�o devemos colocar prazos”, completou o diretor da Anvisa.
Protocolo de aprova��o deve atrapalhar Doria
Ap�s Doria anunciar o in�cio da vacina��o, a Anvisa refor�ou, em nota, que s� vai liberar o medicamento ap�s um processo de aprova��o e a an�lise de diversos documentos. Entre os dados, est�o os estudos da fase 3, de testes, que ainda n�o foram apresentados pelo Instituto Butatan, respons�vel pelo desenvolvimento da Coronavac no Brasil.