
"O acolhimento de recomenda��es t�cnico-cient�ficas ocorreu em graus variados e sempre ancilares. Pelo exposto, a presen�a de seus nomes, na condi��o amb�gua de elaboradores ou colaboradores, pode permitir a incorreta interpreta��o do seu envolvimento e, portanto, responsabilidade pela autoria do trabalho apresentado", argumenta a carta, assinada pela presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo e Silva.
A manifesta��o foi enviada ao STF por ter sido a Corte a demandante do plano, que passa pela an�lise do ministro Ricardo Lewandowski, relator de a��es que questionam as a��es do governo Bolsonaro frente � pandemia.
Mais recentemente, Lewandowski deu 48 horas para que o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, informasse a data de in�cio e previs�o de t�rmino do Plano Nacional de Imuniza��o contra a COVID-19, detalhando o per�odo de cada fase.
Na avalia��o da presidente da Abrasco, o material enviado pelo governo federal, al�m da quest�o dos nomes, n�o representa "um verdadeiro e efetivo plano para conten��o da pandemia mediante vacina��o de abrang�ncia nacional".
"Entende que esse an�ncio apenas enumera medidas parciais e em alguns casos equivocados, em resposta � crescente demanda da sociedade. Portanto o que foi apresentado � de exclusiva responsabilidade do governo federal", completa Gulnar.
Compras
A entidade ainda aproveita o espa�o para fazer apoio �s demandas de compras de todas e quaisquer vacinas contra o novo coronav�rus, e que passem pelo crivo da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
Por fim, o documento exp�e que a Abrasco "considera urgente a apresenta��o de um verdadeiro, completo e detalhado plano orientador para uma Campanha Nacional de Imuniza��o contra a COVID-19".
No �ltimo s�bado (12), o Minist�rio da Sa�de entregou o Plano Nacional de Operacionaliza��o da Vacina��o contra a Covid-19 ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, o documento de 93 p�ginas n�o indica uma data para o in�cio da vacina��o. A pasta afirmou que o plano ser� apresentado e detalhado � popula��o nesta quarta (16).