
Segundo o estudo, as na��es mais desenvolvidas compraram, ao todo, 3,8 bilh�es de doses de vacinas imunizantes do novo coronav�rus, mesmo antes de terem a efic�cia comprovada.
Na Am�rica Latina, a Universidade de Duke aponta que o Chile � o �nico pa�s que j� providenciou a compra de vacinas para a cobertura de 223% da popula��o. O vizinho do Brasil garantiu vacinas dos laborat�rios SinoVac, AstraZeneca e Pfizer que, ao todo, somam mais de 84 milh�es de doses. O governo chileno anunciou que pretende come�ar a vacina��o da popula��o no primeiro trimestre de 2021.
"Acredito que, na an�lise final, se ver� que o Chile foi atingido duramente pela pandemia e pela recess�o global, mas conseguiu enfrent�-las com uni�o, vontade e resultados que colocaram o Chile em uma posi��o privilegiada n�o somente no contexto da Am�rica Latina, mas tamb�m do mundo", disse presidente do Chile, Sebasti�n Pi�era.
O M�xico tamb�m adquiriu vacinas de laborat�rios diferentes, s�o eles AstraZeneca, Pfizer e Cansino. O total de mais de 178 milh�es de doses garante a vacina��o de 71% da popula��o.
A Argentina, por sua vez, comprou um total de 47 milh�es de doses. Os laborat�rios escolhidos pelo pa�s foram AstraZeneca e Gamaleya (fabricante da Sputnik). Com essa compra, a vacina��o de 52% da popula��o argentina est� garantida.
Na semana passada, o presidente da Argentina, Alberto Fern�ndez, anunciou que o pa�s pretende come�ar a campanha de vacina��o contra a COVID-19 ainda este m�s. “Durante janeiro teremos doses para vacinar cinco milh�es de pessoas e em fevereiro o restante das doses necess�rias ser�o conclu�das a fim de atingir a vacina��o dos dez milh�es de pessoas que antecipamos", declarou Fern�ndez. Na ocasi�o, o presidente argentino tamb�m disse que ser� o primeiro a ser vacinado “para que ningu�m tenha medo".
Na corrida pela garantia da vacina��o da popula��o, o estudo mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar entre os pa�ses da Am�rica Latina. O governo brasileiro negociou a compra com os laborat�rios SinoVac, AstraZeneca e Gamaleya. At� agora, foram compradas 196 milh�es de doses de imunizantes, o suficiente para 46% da vacina��o da popula��o brasileira.
Preven��o
A m�dica infectologista Eliana Bicudo do Centro de Infus�o falou sobre a import�ncia da vacina��o contra o novo coronav�rus. Segundo Eliana, at� o momento n�o h� nada que controle o v�rus, apenas tentativas de conten��o da doen�a. “As medidas de conten��o do v�rus s�o a m�scara, distanciamento social, higieniza��o e evitar aglomera��o, essa � a vacina que temos hoje.”
Eliana explicou que a vacina causa a doen�a, de maneira mais leve, para ajudar o corpo a produzir anticorpos e ficar imunizado. A infectologista lembrou que as chances do organismo produzir anticorpos ap�s tomar a vacina s�o grandes, “acima de 95% com algumas vacinas”, isso sem ficar seriamente doente e hospitalizado.
“A vacina hoje � o �nico instrumento que de fato tem a possibilidade de controlar a dissemina��o do v�rus. Diminuir a mortalidade, porque eu tenho menos pessoas adoecendo, eu tenho mais disponibilidade de leitos, vou poder cuidar melhor dos doentes e tamb�m de outras doen�as que est�o ocorrendo em casas que tamb�m � devido a falta de assist�ncia”, pontuou a especialista em vacinas.
*Estagi�rias sob supervis�o de Carlos Alexandre de Souza