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Estado de Minas FEMINIC�DIO

Ju�za morta pelo ex na frente das filhas, no Rio, dispensou escolta

Viviane Arronenzi foi assinada a facadas pelo ex-marido, Paulo Jos� Arronenzi, preso em flagrante; uma das filhas teria pedido � m�e para dispensar seguran�as


25/12/2020 11:11 - atualizado 25/12/2020 11:40

Morta pelo ex, que não aceitava a separação, a juíza Viviane Arronenzi tinha 45 anos (foto: Reprodução/Redes sociais)
Morta pelo ex, que n�o aceitava a separa��o, a ju�za Viviane Arronenzi tinha 45 anos (foto: Reprodu��o/Redes sociais)
A ju�za Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justi�a do Rio (TJ-RJ), foi assassinada a facadas, v�tima de feminic�dio, na tarde dessa quinta-feira, 24, na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. O ex-marido da ju�za, Paulo Jos� Arronenzi, de 52 anos, foi preso em flagrante como autor do crime, segundo informa��es da Pol�cia Civil.

Segundo testemunhas, as tr�s filhas pequenas do casal – uma de 9 anos e duas g�meas de 7 – presenciaram a cena. Em um v�deo que circula nas redes sociais, � poss�vel escutar os gritos das crian�as clamando para que o homem parasse de golpe�-la.


Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Opera��es de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, pr�ximo ao local do crime. Os agentes encontraram a ju�za desacordada, ca�da ao ch�o, em frente ao Col�gio Estadual Vicente Jannuzzi, na Avenida das Am�ricas, uma das principais vias do bairro. Apontado por testemunhas como autor do crime, Paulo Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resist�ncia.

Policiais do 31º Batalh�o da Pol�cia Militar, do Recreio dos Bandeirantes, e agentes do Corpo de Bombeiros tamb�m foram acionados, mas j� encontraram Viviane morta no local do crime.

A Delegacia de Homic�dios investiga as circunst�ncias do assassinato. Paulo Arronenzi chegou a ser levado pelos guardas municipais � delegacia, na Barra, mas precisou ser socorrido no Hospital Municipal Louren�o Jorge por causa de um corte na m�o. O acusado foi atendido e liberado pelos m�dicos, sendo reconduzido por policiais militares � delegacia.

Sem escolta 

 

A ju�za Viviane havia atendido um pedido de uma das tr�s filhas para dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo TJRJ, de acordo com informa��es do jornal O Globo.

 

Segundo a reportagem, a menina alegava para a m�e que o pai n�o “era bandido”. Viviane e Paulo foram casados de 2009 a 2020 e ela chegou a comunicar a Comiss�o de Seguran�a TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguran�as, que n�o queria ser mais acompanhada por eles, atendendo o desejo da crian�a.

 

A ju�za tinha como prote��o dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais, lhe acompanhando durante 24 horas por dia.

 

Notas de pesar 

"O Tribunal de Justi�a do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da ju�za Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, v�tima de feminic�dio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)", divulgou o tribunal.

O Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) tamb�m publicou uma nota de pesar pela morte de Viviane. O �rg�o lembra que a ju�za integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos, com passagem pela 16ª Vara de Fazenda P�blica, e atuava atualmente na 24ª Vara C�vel da Capital. "O MPRJ, por meio da Promotoria de Justi�a com atribui��o, ir� acompanhar a investiga��o deste b�rbaro crime e repudia o feminic�dio", disse o �rg�o.

A Associa��o dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associa��o dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram tamb�m nota de pesar afirmando que o assassinato da ju�za n�o ficar� impune. "Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime b�rbaro n�o ficar� impune, asseguramos", publicaram as entidades.

 

(Com informa��es da Ag�ncia Estado) 


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