
Segundo testemunhas, as tr�s filhas pequenas do casal – uma de 9 anos e duas g�meas de 7 – presenciaram a cena. Em um v�deo que circula nas redes sociais, � poss�vel escutar os gritos das crian�as clamando para que o homem parasse de golpe�-la.
Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Opera��es de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, pr�ximo ao local do crime. Os agentes encontraram a ju�za desacordada, ca�da ao ch�o, em frente ao Col�gio Estadual Vicente Jannuzzi, na Avenida das Am�ricas, uma das principais vias do bairro. Apontado por testemunhas como autor do crime, Paulo Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resist�ncia.
Policiais do 31º Batalh�o da Pol�cia Militar, do Recreio dos Bandeirantes, e agentes do Corpo de Bombeiros tamb�m foram acionados, mas j� encontraram Viviane morta no local do crime.
A Delegacia de Homic�dios investiga as circunst�ncias do assassinato. Paulo Arronenzi chegou a ser levado pelos guardas municipais � delegacia, na Barra, mas precisou ser socorrido no Hospital Municipal Louren�o Jorge por causa de um corte na m�o. O acusado foi atendido e liberado pelos m�dicos, sendo reconduzido por policiais militares � delegacia.
Sem escolta
A ju�za Viviane havia atendido um pedido de uma das tr�s filhas para dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo TJRJ, de acordo com informa��es do jornal O Globo.
Segundo a reportagem, a menina alegava para a m�e que o pai n�o “era bandido”. Viviane e Paulo foram casados de 2009 a 2020 e ela chegou a comunicar a Comiss�o de Seguran�a TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguran�as, que n�o queria ser mais acompanhada por eles, atendendo o desejo da crian�a.
A ju�za tinha como prote��o dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais, lhe acompanhando durante 24 horas por dia.
Notas de pesar
"O Tribunal de Justi�a do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da ju�za Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, v�tima de feminic�dio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)", divulgou o tribunal.
O Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) tamb�m publicou uma nota de pesar pela morte de Viviane. O �rg�o lembra que a ju�za integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos, com passagem pela 16ª Vara de Fazenda P�blica, e atuava atualmente na 24ª Vara C�vel da Capital. "O MPRJ, por meio da Promotoria de Justi�a com atribui��o, ir� acompanhar a investiga��o deste b�rbaro crime e repudia o feminic�dio", disse o �rg�o.
A Associa��o dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associa��o dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram tamb�m nota de pesar afirmando que o assassinato da ju�za n�o ficar� impune. "Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime b�rbaro n�o ficar� impune, asseguramos", publicaram as entidades.
(Com informa��es da Ag�ncia Estado)