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Estado de Minas PANDEMIA

Fiocruz quer importar 2 milh�es de doses para iniciar vacina��o este m�s

Objetivo � trazer vacinas desenvolvidas pela pela Universidade de Oxford e pela farmac�utica AstraZeneca para come�ar a imuniza��o contra a COVID-19 no pa�s


02/01/2021 20:19 - atualizado 02/01/2021 21:22

Ficoruz pediu à Anvisa a liberação emergencial da vacina contra a COVID-19(foto: DoD/Lisa Ferdinando)
Ficoruz pediu � Anvisa a libera��o emergencial da vacina contra a COVID-19 (foto: DoD/Lisa Ferdinando)
A Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) articula a importa��o de 2 milh�es de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmac�utica AstraZeneca para come�ar o calend�rio de imuniza��o contra a COVID-19 j� neste m�s. O laborat�rio brasileiro ainda informou � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) que ir� pedir o aval para uso emergencial do produto na pr�xima semana.

Em of�cio de 31 de dezembro de 2020, a Fiocruz pede que a Anvisa libere a importa��o excepcional destas doses. A informa��o foi divulgada pela revista Veja e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Importa��es deste tipo costumam ser avaliadas em reuni�o da diretoria colegiada da ag�ncia, que � formada por cinco membros.

A ideia do laborat�rio brasileiro era s� entregar vacinas prontas em fevereiro. No m�s anterior, chegaria ao Brasil o insumo farmac�utico da vacina, que ter� fases finais de produ��o feitas na Fiocruz. O laborat�rio disse � Anvisa, por�m, que busca formas de antecipar a entrega do produto finalizado, "considerando o grave quadro sanit�rio" e a "acelera��o dos n�meros de mortes associadas � COVID-19". Por isso, a estrat�gia passou a ser trazer algumas doses totalmente preparadas no exterior.

O Reino Unido autorizou em 30 de dezembro o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra o novo coronav�rus, em regime de aplica��o de duas doses completas, com intervalo de um a tr�s meses. Nos of�cios enviados � Anvisa, a Fiocruz n�o informa quantas pessoas pretende imunizar a partir dos dois milh�es de doses, nem a data prevista para o in�cio da campanha. O Minist�rio da Sa�de afirma que, no melhor cen�rio, a vacina��o come�a em 20 de janeiro no pa�s.

Vacina � aposta do governo federal


A Anvisa estima que avaliar� pedidos de uso emergencial de vacinas em no m�ximo dez dias. A diretora respons�vel pela �rea de vacinas, Meiruze Fritas, disse que o aval pode ser dado at� mais cedo, pois ser�o considerados os dados j� apresentados pelas farmac�uticas. Com esta permiss�o, � poss�vel come�ar a vacina��o em grupos restritos pelo SUS, como de profissionais de sa�de ou idosos.

A vacina que ser� fabricada na Fiocruz � a aposta do governo Jair Bolsonaro contra a COVID-19. A ideia � distribuir 210,4 milh�es de doses em 2021, que serviriam para imunizar mais de 105 milh�es de pessoas. O governo investiu cerca de R$ 2 bilh�es para a compra de doses e transfer�ncia de tecnologia para a Fiocruz. No plano nacional de imuniza��o, o governo prev� aplicar doses desta vacina em cerca de 50 milh�es de brasileiros de grupos priorit�rios ainda no primeiro semestre.

"Essas vacinas ser�o fornecidas pelo Serum Institute of India, parceiro tecnol�gico da Fiocruz, fornecedor do PNI e ator central na produ��o e distribui��o em escala global dessa vacina, inclusive por interm�dio da iniciativa COVAX. No entanto, para levarmos a cabo essa opera��o, faz-se necess�ria a autoriza��o pr�via da Anvisa para importa��o dessa vacina em car�ter de excepcionalidade", informa a Fiocruz � ag�ncia. Ao pedir a libera��o da importa��o, o laborat�rio coloca como justificativa a "situa��o de emerg�ncia sanit�ria que requer o in�cio da vacina��o no menor prazo poss�vel."

Efic�cia � de 70% 


A falta de transpar�ncia na divulga��o dos dados dos testes cl�nicos e um erro de dosagem que levou a dois resultados de efic�cia desta vacina - 62% quando aplicada em um regime de duas doses completas e 90% com meia dose seguida de outra completa - geraram questionamentos dos especialistas.

Respons�vel por coordenar o estudo cl�nico da vacina no Brasil, a m�dica Lily Yin Weckx disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a primeira dose da vacina j� mostra efic�cia de cerca de 70% contra a doen�a, mas em intervalo curto.

"A gente ainda pode ficar com a m�dia de efic�cia de 70%. O estudo continua, teremos um ano de segmento para ver a persist�ncia da prote��o, dos anticorpos, de seguran�a, etc. O que � importante � que temos uma vacina segura, eficaz e que pode fazer a diferen�a na pandemia. Esses n�meros de 60%, 70%, 80% s�o de prote��o contra a doen�a COVID. Mas se considerarmos doen�as graves e hospitaliza��o, a vacina foi capaz de evitar quase 100%. Entre as pessoas que foram vacinadas, nenhuma delas teve uma doen�a grave nem ficou hospitalizada por COVID. Todas as hospitaliza��es ocorreram no grupo controle", disse a m�dica.


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