
Pazuello disse que, pelo fato de a Regi�o Norte do pa�s estar em per�odo chuvoso, a umidade sobe e causa complica��es respirat�rias. Foi ent�o que o ministro citou a “falta de aten��o” ao tratamento precoce por parte de Manaus, com medicamentos que n�o possuem comprova��o cient�fica contra a COVID-19, como a hidroxicloroquina e a ivermectina.
recomendar o tratamento precoce, visando diminuir os efeitos do coronav�rus nos pacientes. Na ocasi�o, Pazuello disse que os medicamentos n�o matam ningu�m e deveriam ser prescritos pelos m�dicos. No entanto, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) n�o recomenda tal op��o.
Na �ltima segunda-feira (11/01), Pazuello visitou o Amazonas para “Manaus n�o teve a efetiva a��o no tratamento precoce durante o diagn�stico cl�nico no atendimento b�sico. Isso impacta a gravidade da doen�a. Por outro lado, a infraestrutura hospitalar de atendimento especializado � bastante reduzida em Manaus em termos de percentual, � um dos menores percentuais do pa�s. Se voc� juntar esses dois fatores e colocar o clima, voc� vai ter uma grande procura por estrutura e por tratamento especializado”, disse Pazuello.
O ministro da Sa�de alertou que os pr�ximos seis dias s�o considerados os mais "cr�ticos", uma vez que h� dificuldade para chegar em Manaus. Pazuello informou que avi�es da For�a A�rea Brasileira (FAB), caminh�es e balsas est�o operando para levar cilindros de oxig�nio at� a capital do Amazonas, mas disse que a produ��o est� "no limite".
“Nesse modelo, tem duas grandes faltas: recursos humanos e oxig�nio, porque a produ��o de oxig�nio da White Martins ela se mant�m no limite e a demanda na capital subiu seis vezes. J� estamos em 75 mil metros c�bicos de demanda di�ria na capital e 15 mil metros c�bicos (de demanda) di�ria no interior”, afirmou.
Apesar do momento cr�tico que Manaus vive, o ministro cr� que o pior momento da pandemia na capital do Amazonas foi em abril do ano passado, quando a cidade sofreu com um colapso no atendimento. Atualmente, segundo Pazuello, h� 480 pessoas na fila por um leito de terapia intensiva, mas disse que a responsabilidade � da prefeitura de Manaus e do governo do Amazonas.
“A responsabilidade da a��o continua sendo da prefeitura e do governador do estado, mas n�s estamos apoiando em todos os aspectos: ponte a�rea, fluvial, terrestre e, agora, come�ando a remo��o de pacientes de menor gravidade para diminuir o impacto, colocando em hospitais federais em um raio que permita esse deslocamento com avi�es da FAB”, concluiu.