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Estado de Minas COVID-19

Guia da vacina��o: o que voc� precisa saber sobre a campanha de imuniza��o

Vacina��o nacional contra a COVID-19 come�ar� nesta segunda-feira, 18/01, a partir das 17h, de acordo com o Minist�rio da Sa�de


18/01/2021 16:02 - atualizado 18/01/2021 16:37

Primeiros a receber as vacinas são os profissionais de saúde da 'linha de frente', idosos que vivem em asilos e indígenas(foto: Nelson Almeida/AFP)
Primeiros a receber as vacinas s�o os profissionais de sa�de da 'linha de frente', idosos que vivem em asilos e ind�genas (foto: Nelson Almeida/AFP)

Quantas doses da vacina cada Estado ir� receber?

A vacina��o nacional contra a COVID-19 come�ar� nesta segunda-feira, 18, a partir das 17h, de acordo com o Minist�rio da Sa�de. A distribui��o das doses da Coronavac para cada Estado foi iniciada na manh� desta segunda. Ap�s o recebimento, caber� aos governos estaduais a defini��o sobre agendamento da vacina��o dos grupos priorit�rios, formados por profissionais de sa�de da linha de frente no combate ao coronav�rus, idosos que vivem em asilos e ind�genas.

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) liberou neste domingo, 17, o uso emergencial de 8 milh�es de doses das vacinas Coronavac (6 milh�es) e Oxford/Astrazeneca (2 milh�es). As doses da vacina de Oxford, que ser�o importadas da �ndia, ainda n�o t�m previs�o de chegada ao Pa�s.

Logo ap�s a aprova��o da Anvisa, o Estado de S�o Paulo iniciou a imuniza��o de profissionais da sa�de. Nesta segunda-feira, a campanha de vacina��o come�ou oficialmente no complexo do Hospital das Cl�nicas, voltada exclusivamente para os profissionais da linha de frente. Ind�genas e quilombolas devem ser vacinados a partir do dia 25 de janeiro no Estado. J� os idosos acima de 75 anos devem receber a primeira dose da vacina no dia 8 de fevereiro. A defini��o do cronograma fica a cargo de cada um dos Estados.

Quando come�a a vacina��o no Brasil?

O ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, autorizou o in�cio do Plano Nacional de Imuniza��o nesta segunda-feira, 18, a partir das 17 horas. O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), j� fez evento para come�ar a aplica��o de doses em profissionais de sa�de na capital paulista neste domingo, 17, e a campanha segue nesta segunda, com a vacina��o desse grupo no Hospital das Cl�nicas da capital e em outras cidades do interior.

Quais ser�o os grupos priorit�rios?

Conforme o Minist�rio da Sa�de, os primeiros a receber as vacinas s�o os profissionais de sa�de da linha de frente do combate � COVID-19, idosos que vivem em asilos e ind�genas. Essas pessoas v�o receber a imuniza��o nos locais onde vivem/trabalham, sob a coordena��o de cada munic�pio. O governo estadual de S�o Paulo j� iniciou a vacina��o com profissionais de sa�de e deve come�ar a imunizar os outros grupos priorit�rios nos pr�ximos dias: ind�genas e quilombolas a partir do dia 25 de janeiro e idosos acima de 75 anos no dia 8 de fevereiro.



� necess�rio fazer cadastro para se vacinar?

Cada Estado definir� a necessidade ou n�o de cadastro. Em S�o Paulo, � poss�vel fazer um pr�-cadastro no vacinaja.sp.gov.br, que n�o � um agendamento, mas ajudar� os profissionais a organizar o esquema de vacina��o e evitar aglomera��es. Quem n�o fizer o pr�-cadastro tamb�m poder� ser vacinado.

Quais ser�o os locais de vacina��o?

Cada Estado definir� os postos de vacina��o. O Governo de S�o Paulo divulgou neste domingo a opera��o que come�a oficialmente nesta segunda-feira com a imuniza��o de trabalhadores de sa�de de seis hospitais de refer�ncia: HCs da Capital e de Ribeir�o Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Mar�lia (Famema) e Hospital de Base de S�o Jos� do Rio Preto (Funfarme). Ou seja, ainda n�o � hora de se dirigir a postos de vacina��o em busca de vacina��o ou at� mesmo de informa��es complementares.

Quais vacinas ser�o aplicadas no Brasil?

A Anvisa liberou no domingo o uso emergencial de 6 milh�es de doses da Coronavac, desenvolvida pelo laborat�rio Sinovac em parceria com o Instituto Butant�, e de 2 milh�es de doses da vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz. N�o h�, por�m, doses do imunizante brit�nico no Brasil ainda - o governo federal tenta importar dois milh�es de doses do produto da �ndia.
Inicialmente, a vacina será aplicada apenas pelo SUS, de forma gratuita a toda população(foto: Nelson Almeida/AFP)
Inicialmente, a vacina ser� aplicada apenas pelo SUS, de forma gratuita a toda popula��o (foto: Nelson Almeida/AFP)

A vacina ser� gratuita?

Sim. Inicialmente, a vacina ser� aplicada apenas pelo Sistema �nico de Sa�de, de forma gratuita a toda popula��o.

A taxa geral de efic�cia da Coronavac se revelou de 50,38%. O que isso significa?

Significa que, de cada cem pessoas vacinadas que tiverem contato com o v�rus, 50,38% n�o v�o manifestar a doen�a gra�as � imunidade conferida pela vacina. Para quem acabou ficando doente, a vacina reduziu em 78% a chance de ter uma doen�a leve que precise de assist�ncia m�dica.

A vacina de Oxford tem melhor efic�cia?

As duas vacinas t�m efic�cia suficiente para ajudar no combate � pandemia. Nos testes, a vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os volunt�rios receberam metade de uma dose e, um m�s depois, uma dose completa. Nesse grupo de volunt�rios, a efic�cia foi de 90%. J� no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a efic�cia foi reduzida a 62%. Esses dois resultados permitiram obter efic�cia m�dia de 70%.

Quanto tempo ap�s tomar a vacina a pessoa pode se considerar imunizada?

A imunidade depende de cada vacina. Um imunizante geralmente demora de duas a tr�s semanas para fazer efeito. As duas vacinas (Coronavac e Oxford/AstraZeneca) precisam de duas doses para atingir a efic�cia total. No caso da Coronavac, as vacinas devem ser aplicadas com intervalo de 28 dias. J� a vacina de Oxford pode ter espa�o de 21 dias a 3 meses entre as aplica��es.

Quem est� com febre pode tomar a vacina? E quem est� tomando antibi�tico?

As pessoas com febre devem aguardar para receber a vacina. Quem est� tomando antibi�tico deve conversar com o seu m�dico antes.

Por que a vacina��o � importante?

Quanto maior o n�mero de pessoas vacinadas, mais r�pido terminar� a pandemia. Isso porque diminuir� a circula��o do v�rus e maior parte da popula��o fica protegida.

� medida que a imuniza��o ocorra as medidas de isolamento podem ser relaxadas?

Os pr�prios t�cnicos da Anvisa que realizaram reuni�o p�blica e aprovaram o uso emergencial de ambas as vacinas - a Coronavac e a produzida por Oxford - ressaltaram que o pa�s ainda est� longe de vislumbrar um cen�rio em que as medidas de restri��o impostas com base na ci�ncia deixem de ser necess�rias. Por isso, ainda � fundamental manter o isolamento sempre que poss�vel e usar m�scara e �lcool em gel.

O que � o coronav�rus

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.


transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�

Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as v�timas apresentam:
  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:


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