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Estado de Minas Pandemia

Brasil ter� 'avalanche' de propostas de vacinas, afirma Pazuello

Pa�s tem seis milh�es de doses da CoronaVac distribu�das, e sofre com impasse para o fornecimento de mat�ria prima para outras vacinas


21/01/2021 16:09

'Em janeiro e começo de fevereiro vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas', afirmou o general Pazuello(foto: Tony Winston/MS)
'Em janeiro e come�o de fevereiro vai ser uma avalanche de laborat�rios apresentando propostas', afirmou o general Pazuello (foto: Tony Winston/MS)
O Brasil vai receber, ainda em janeiro e no come�o de fevereiro, uma “avalanche” de propostas de laborat�rios para a aprova��o de vacinas contra a COVID-19. A avalia��o � do ministro da Sa�de, general Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (21/01). Ele, por�m, evitou antecipar datas.

O Brasil possui seis milh�es de doses da CoronaVac distribu�das, e sofre com um impasse relativo � importa��o de mat�ria-prima da China necess�ria para a produ��o de vacinas em territ�rio nacional. Os insumos s�o necess�rios tanto para a produ��o da CoronaVac quanto da vacina de Oxford/Astrazeneca.

Apesar do cen�rio, o general avaliou que a vacina��o contra a COVID-19 no pa�s ocorre dentro do programado. “A vacina est� distribu�da, estamos no processo de receber as novas doses tanto da AstraZeneca, quanto das doses fabricadas pelo Butantan. Outros laborat�rios apresentam suas propostas, era o que n�s esper�vamos. Em janeiro e come�o de fevereiro vai ser uma avalanche de laborat�rios apresentando propostas porque s�o 270 iniciativas do mundo produzindo vacinas”, afirmou.

Pazuello disse que � preciso ter “muita aten��o e cuidado” para colocar todas as vacinas dispon�veis “o mais r�pido poss�vel”. “Dentro da seguran�a e efic�cia e na nossa capacidade de colocar no lugar certo, na hora certa”, pontuou.


China/�ndia

At� o momento, o governo n�o tem previs�o de solu��o quanto ao imbr�glio relativo � China, tampouco aquele envolvendo a �ndia. Nesse �ltimo est�o dois milh�es de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca, que no Brasil s�o produzidas em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Minist�rio da Sa�de chegou a fretar um avi�o para buscar as doses, mas n�o houve autoriza��o do governo indiano em rela��o ao embarque. 

A �ndia anunciou nesta semana a exporta��o de doses a diversos pa�ses, mas o Brasil ficou de fora. O que se fala � que a decis�o n�o foi apenas estrat�gica, de beneficiar a popula��o de pa�ses vizinhos, mas tamb�m pol�tica. Isso porque a �ndia n�o teve o apoio do Brasil no ano passado quando apresentou na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) um pedido para quebra de patente sobre produtos relacionados ao combate � pandemia do novo coronav�rus. O governo federal preferiu se alinhar aos Estados Unidos na quest�o.


Mal-estar

No caso da China, fala-se que o impasse pode ser resultado de diversas situa��es que geraram mal-estar entre os dois pa�ses, depois que integrantes do governo e pessoas pr�ximas ao presidente Jair Bolsonaro atacaram o pa�s. O pr�prio presidente j� havia afirmado por diversas vezes que n�o compraria a “vacina chinesa de Jo�o Doria”, como a chamou.

Em um epis�dio mais recente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro acusou a China de espionagem via 5G, e recebeu uma resposta da embaixada da China. O Itamaraty resolveu interferir, chamando a resposta chinesa de ofensiva e desrespeitosa.

O pr�prio chanceler n�o se furtou de fazer publica��es mostrando suas posi��es em rela��o ao gigante asi�tico. Em abril do ano passado, ele publicou um texto em um blog pessoal chamando o coronav�rus de “comunav�rus”, dizendo se tratar de “projeto globalista" como o "novo caminho do comunismo". Agora, o pa�s n�o deve contar com a participa��o do chanceler para resolver o imbr�glio de importa��o da mat�ria-prima vinda da China.


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