
"At� o in�cio desta tarde, n�s t�nhamos a previs�o de 9,3 milh�es de doses de vacinas a serem fornecidas pelo Instituto Butantan. Infelizmente, recebemos a not�cia de que eles v�o nos entregar apenas 30% dessas doses. Ser�o apenas 2,7 milh�es", afirma o secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, �lcio Franco, em v�deo distribu�do pela assessoria de imprensa da Pasta. Procurado, o governo de S�o Paulo, ao qual o Butantan est� vinculado, ainda n�o se manifestou.
A not�cia chega no momento em que o governo federal tem sido pressionado pela escassez de doses de vacinas, com governadores cobrando agilidade do minist�rio na compra de vacinas. Nesta quarta-feira, o ministro Eduardo Pazuello esteve reunido com governadores e apresentou um cronograma que prev� a entrega at� mesmo de vacinas que ainda n�o foram contratadas, como a Sputnik Covaxin e Moderna.
Franco afirma que, diante da remessa menor de doses a serem entregues pelo Butantan neste m�s, ser� preciso rever os grupos priorit�rios e definir quem poder� ser imunizado, refazendo o planejamento. Ser� revista a distribui��o das doses do imunizante relativas a fevereiro, que j� havia sido divulgada aos secret�rios de Sa�de dos Estados e do Distrito Federal.
"A redu��o no n�mero de vacinas quebra a expectativa do Minist�rio da Sa�de de cumprir o cronograma divulgado ontem (17/02) pelo ministro Eduardo Pazuello em reuni�o com o chefe da Secretaria de Governo da Presid�ncia da Rep�blica, General Luiz Eduardo Ramos, a presidente da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), N�sia Trindade, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e governadores", diz em nota o minist�rio da Sa�de.
"Fica muito dif�cil planejar sem n�s termos confirma��o do que vamos receber. Tudo previsto em contrato. Por isso continuamos buscando, para mitigar situa��es como esta, contratos com outras empresas", completa o secret�rio-executivo da Pasta.
O minist�rio destaca ainda que o cronograma enviado aos gestores estaduais nesta quinta-feira previa a inclus�o de novos grupos priorit�rios na campanha de vacina��o contra a covid-19, como povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, quilombolas, pessoas de 80 a 89 anos e pessoas de 60 a 79 anos, o que deve ser revisto.
"Neste momento, o Minist�rio da Sa�de segue com as tratativas junto aos outros 6 fornecedores visando ampliar a quantidade de vacinas dispon�veis a popula��o", diz a nota.
Amanh�, Pazuello tem reuni�o virtual marcada com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). O encontro deve ser marcado novamente por um tom de cobran�a sobre a falta de doses de vacina, que j� provocou a suspens�o da imuniza��o em v�rias capitais do Pa�s.