
O advogado do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e de sua mulher, Monique Medeiros, afirma que acredita nas palavras dos investigados quando dizem que s�o inocentes na morte do menino Henry, de 4 anos. "Essa � uma premissa do meu trabalho com qualquer cliente. Na medida em que entro numa defesa, o pressuposto � que estou transmitindo a verdade para as autoridades", afirma Andr� Fran�a Barreto ao Estad�o, dando a entender que deixaria o caso se visse mentira nos argumentos do casal.
Barreto tamb�m argumenta que as pris�es seriam ilegais por falta de provas objetivas. "A ju�za determinou a pris�o sem apontar efetivamente quais seriam os embara�os �s investiga��es. Tem que ter testemunha dizendo que foi efetivamente amea�ada, que houve algo concreto", alega.
Apesar de nenhuma testemunha ter afirmado que foi amea�ada, a pol�cia cruzou informa��es - como conversas via mensagem - com os depoimentos do casal para mostrar que Henry, filho de Monique e enteado de Jairinho, vinha sendo agredido em casa pelo vereador.
Questionado sobre a troca de mensagens entre Monique e a bab� de Henry, Thayn� Ferreira, o defensor diz que desconhece a autenticidade delas. "S� tenho not�cia dessa troca de mensagens pela m�dia", afirma.
Ao Tribunal de Justi�a do Rio, Barreto disse que o "sensacionalismo midi�tico" influenciou a decis�o da ju�za de Elizabeth Louro, da 4ª vara criminal, de determinar a pris�o tempor�ria do casal. Os advogados falam ainda em "como��o social", diante da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, no habeas corpus apresentado na �ltima sexta-feira (9/4), em que pede a libera��o de ambos.

Na �ltima quinta-feira (8/4), o vereador Jairinho foi levado ao Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, na zona norte do Rio, e a m�e de Henry, para o Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niter�i, na regi�o metropolitana do estado. A decis�o de prend�-los foi tomada frente � possibilidade de estarem intimidando testemunhas e combinando vers�es.
