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Estado de Minas CASO HENRY BOREL

Testemunha diz que Henry ligou para a m�e ap�s ser agredido por Jairinho

Atendente de um sal�o de beleza disse que ouviu uma liga��o da m�e do menino, na qual a crian�a pedia que Monique voltasse imediatamente para casa


15/04/2021 18:25

(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Fotos Publicas - 8/4/21)
(foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil/ Fotos Publicas - 8/4/21)

Ap�s a professora Monique Medeiros, m�e do Henry Borel, trocar de defesa, na quarta-feira (14/4), aJusti�a avan�a na apura��o sobre a morte da crian�a de quatro anos. Uma atendente de um sal�o de beleza disse que chegou a ouvir uma liga��o da m�e do menino, na qual ele pedia que ela voltasse para casa, pois estava sendo v�tima de Jairinho.

A mesma mulher disse que Monique ligou para o namorado, Jairo Souza Santos Junior, o dr. Jairinho, e gritou com ele, alegando que Henry n�o era um problema entre eles. Em entrevista ao Correio, Leonardo Barreto, advogado de Leniel Borel, pai de Henry, diz que a testemunha realmente relatou o epis�dio, mas que � preciso saber quando exatamente ocorreu o epis�dio antes da morte do menino.
“Porque n�o � natural, e pode ser at� razo�vel que ela tenha ficado chateada e estivesse querendo saber o que estava acontecendo. Se voc� � m�e e te ligam dizendo que seu filho est� apanhando ou sendo agredido, voc� vai sair do sal�o e ir ver seu filho, voc� vai parar o que voc� est� fazendo e ir atr�s dele. Isso � um comportamento natural de um ser humano comum. Ela n�o fez isso e continuou no sal�o de beleza, poderia estar gritando e esperneando, mas ela n�o abriu m�o da beleza dela. Isso � bem estranho”, comenta.

"Deixem e ou�am a Monique falar"

A nova advogada da m�e de Henry, Thaise Mattar Assad, que integra a defesa de Monique juntamente com Thiago Minag� e Hugo Novais, pede que “deixem e ou�am a Monique falar. Por incr�vel que pare�a, a situa��o � t�o tr�gica que a pris�o da Monique na verdade representa a sua liberta��o contra a opress�o e o medo”.

Leonardo afirma ser “natural ela (Monique) mudar os advogados e que eles criem novas t�cnicas de defesa, porque sen�o n�o teria nexo ela trocar de advogados. Ela n�o estava satisfeita com a narrativa antiga e decidiu trocar por outros advogados. Quando os advogados falam que ela ir� falar a verdade n�o significa isso, n�o significa que trocar um depoimento ou narrativa seja verdade, ela vai falar uma outra tese”.

Segundo o advogado, uma pessoa que est� sendo coagida demonstra caracter�sticas da coa��o, como medo, intranquilidade, inquietabilidade e estranheza. “Ela n�o aparentava ter esse perfil. Na verdade, ela teve comportamentos bem desconexos de uma pessoa que est� sendo coagida. Ela agiu com naturalidade, se vestiu bem, foi no cabeleireiro, tirou a selfie na delegacia de pol�cia. Esses comportamentos t�m incompatibilidade com esse perfi”.

A m�e de Henry est� em pris�o tempor�ria no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niter�i. No primeiro depoimento, ela negou saber de agress�es ao filho e afirmou que, na madrugada de 8 de mar�o, estava vendo TV em casa e, quando foi ao quarto, encontrou o filho passando mal.

Ela foi desmentida pela Pol�cia Civil, que encontrou mensagens em seu celular indicando conhecimento das agress�es que seu namorado praticava contra Henry. Ele tamb�m foi preso temporariamente, na semana passada. A defesa dele nega as acusa��es.

*Estagi�rias sob supervis�o de Andreia Castro


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