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Estado de Minas INVESTIGA��O

Braga Netto nega exist�ncia de leitos ociosos em hospitais militares

De acordo com o ministro da Defesa, a grande maioria dos hospitais militares est� com quase todos os leitos de UTI ocupados


29/04/2021 14:57

Segundo Braga Netto, índice de contaminação é alto entre militares da reserva e familiares(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Segundo Braga Netto, �ndice de contamina��o � alto entre militares da reserva e familiares (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
O ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, negou hoje (29) a exist�ncia de leitos ociosos para o tratamento da COVID-19 em hospitais militares. Durante audi�ncia na Comiss�o de Rela��es Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o ministro afirmou que n�o h� sobra de leitos e que a taxa de contamina��o de militares pelo v�rus � maior do que na popula��o em geral.

"� exatamente o contr�rio. N�s n�o temos disponibilidade [de leitos], nosso �ndice de contamina��o � maior na fam�lia militar, que abrange o pessoal da reserva",  disse, sem apresentar os n�meros.

"E, curiosamente, o nosso pessoal que estava na linha de frente come�ou a se contaminar porque n�o estava prevista a vacina��o desse pessoal", completou.

De acordo com o ministro, a grande maioria dos hospitais militares est� com quase todos os leitos de UTI ocupados. Braga Netto disse ainda que muitos hospitais militares t�m removido pacientes para outras regi�es para evitar o colapso das unidades.

"O fato � que n�o existem leitos ociosos nos nossos hospitais. Nossos hospitais est�o completos. O leito que est� vago � justamente do rod�zio de quem sai da UTI para entrar quem est� pior", afirmou.

A informa��o a respeito da ociosidade de leitos em hospitais militares, tanto em enfermarias quanto em UTI, foi publicada por ve�culos de comunica��o no in�cio do m�s. A quest�o est� sob investiga��o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que chegou a determinar a divulga��o de informa��es sobre os leitos destinados a pacientes com COVID-19.

O tema tamb�m chegou a ser tratado na Comiss�o de Fiscaliza��o e Controle da C�mara dos Deputados que aprovou ontem (28) a convoca��o do ministro para prestar esclarecimentos sobre a quest�o.

Durante a audi�ncia, o ministro tamb�m foi questionado sobre a "politiza��o" das For�as Armadas. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) citou a troca no comando do minist�rio e nos comandos das For�as Armadas. A sa�da dos comandantes da Marinha, do Ex�rcito e da Aeron�utica foi anunciada pelo minist�rio da Defesa um dia ap�s Fernando Azevedo e Silva ter deixado o cargo de ministro da Defesa, assumido ent�o por Braga Netto, que chefiava a Casa Civil.

Contarato tamb�m questionou sobre o posicionamento de integrantes do alto escal�o das For�as Armadas, como o comandante da Aeron�utica, Carlos de Almeida Baptista Junior, em redes sociais, com cr�ticas a institui��es como o Supremo Tribunal Federal e tamb�m a pol�ticos de esquerda.

"Em determinadas posi��es ocupadas nas institui��es, n�s temos que nos abster de opini�es pessoais sobre a pol�tica, sen�o n�s estamos politizando as For�as Armadas. O governo passa, as institui��es permanecem", disse o senador.

O ministro negou haver politiza��o das For�as e disse que a troca nos comandos ocorreu por quest�o de antiguidade.

"N�o existe politiza��o nas For�as Armadas. Isso � uma ideia equivocada. Houve uma troca de ministros e por uma quest�o funcional houve a troca de comandantes. Por uma quest�o at� de antiguidade, os civis normalmente n�o entendem muito a quest�o da antiguidade, e para n�s isso � importante", disse.

"Essa troca foi feita e as For�as Armadas seguem seguindo a linha da hierarquia, disciplina, defesa da Constitui��o e da liberdade do povo brasileiro", acrescentou.


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