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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Sobe para 29 o n�mero de mortos na favela do Jacarezinho

Tocada para cumprir mandados contra pessoas ligadas ao tr�fico, a incurs�o da pol�cia, na pr�tica, resultou em pouco resultado efetivo e muitas mortes


08/05/2021 14:00 - atualizado 08/05/2021 18:22

Policiais chegado ao Jacarezinho na quinta-feira (6/5)(foto: Mauro Pimentel/AFP)
Policiais chegado ao Jacarezinho na quinta-feira (6/5) (foto: Mauro Pimentel/AFP)


O n�mero de mortos na opera��o policial da �ltima quinta-feira no Jacarezinho, favela da zona norte do Rio de Janeiro, subiu para 29. A Pol�cia Civil confirmou neste s�bado, 8, que mais um corpo foi encontrado. A corpora��o alega que, tirando o agente Andr� Frias, todos os demais eram "criminosos", apesar de poucas informa��es sobre as v�timas terem sido reveladas at� agora.

Tocada para cumprir mandados contra pessoas ligadas ao tr�fico, a incurs�o, na pr�tica, resultou em pouco resultado efetivo e muitas mortes. Em alguns casos, segundo representantes da Defensoria P�blica e de moradores, h� ind�cios de mortos sem confronto ou que j� estavam feridos e rendidos. Defensores falam em "execu��o" e classificam o epis�dio como uma chacina.

Tamb�m causou estranheza o fato de a maioria dos �bitos ter acontecido depois que o policial Frias foi morto. Observadores levantaram a hip�tese de "vingan�a" por parte dos agentes - o que a corpora��o nega.

A opera��o � alvo de investiga��o do Minist�rio P�blico do Rio. No �mbito penal, a Promotoria apura se houve abusos da pol�cia. Para isso, conta com informa��es que chegaram aos canais de den�ncia do �rg�o e com o que promotores viram e ouviram no local no dia da matan�a.

Mulher mostra local onde homem foi morto a tiros no Rio(foto: Mauro Pimentel/AFP)
Mulher mostra local onde homem foi morto a tiros no Rio (foto: Mauro Pimentel/AFP)


"Os promotores de Justi�a integrantes da Coordenadoria-Geral de Seguran�a P�blica, do GTT - Seguran�a P�blica e da Coordenadoria-Geral de Promo��o da Dignidade da Pessoa Humana est�o acolhendo relatos e demais elementos de prova, para subsidiar as investiga��es", disse o MP.

"Dentre esses elementos, foram recebidas comunica��es de cidad�os, institui��es, associa��es e coletivos, trazendo relatos, imagens e v�deos da opera��o, que foram imediatamente levados ao conhecimento da 1ª Promotoria de Justi�a de Investiga��o Penal Especializada da Capital, respons�vel pelo procedimento investigat�rio."

Al�m disso, o �rg�o enviou um perito pr�prio para acompanhar os trabalhos do Instituto M�dico Legal (IML), onde est�o os corpos. A institui��o � vinculada � pr�pria Pol�cia Civil.


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