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Estado de Minas FEMINIC�DIO

Indiciados m�e e padrasto de homem que matou esposa com taco de beisebol

Larissa Nascimento foi brutalmente assassinada na casa do companheiro e teve rosto desfigurado; pol�cia diz que a m�e e o padrasto do acusado mentiram


19/05/2021 07:25

(foto: Redes sociais)
(foto: Redes sociais)
A Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu o inqu�rito que apura a morte da jovem Larissa Nascimento, de 22 anos, assassinada pelo companheiro, Jo�o Paulo Moura de Sousa, 23, em 9 de maio, em um condom�nio no Distroto Federal, e indiciou a m�e e o padrasto do acusado por participa��o em homic�dio qualificado.

No dia do crime, enquanto Larissa estava sendo agredida em um dos c�modos da casa, os vizinhos acionaram a Pol�cia Militar. Ao chegarem ao endere�o, os militares perguntaram � m�e do agressor se estava tudo bem e, como resposta, a mulher disse que tudo corria normalmente. Ent�o, os PMs deixaram a casa e a jovem continuou a ser agredida. “Entendemos que, pela conduta deles em n�o contar a verdade e mentir para os policiais, eles contribu�ram para o resultado, a morte da v�tima”, detalhou o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Pol�cia (Parano�), Ricardo Viana. 

A princ�pio, a m�e e o padrasto responder�o em liberdade. Caso sejam condenados, a pena pode variar de 12 a 30 anos de pris�o. Larissa foi brutalmente assassinada dentro da casa do companheiro e teve o rosto desfigurado. Em entrevista ao Correio � �poca, uma moradora, que preferiu n�o se identificar, contou que a briga entre o casal come�ou por volta das 3h40. “Ela gritava muito, pedindo socorro. Comecei a ficar apavorada e chamamos a pol�cia. Quando os policiais chegaram, a m�e dele (Jo�o) disse que estava tudo bem e que estava assustada com a chegada da pol�cia”, relatou.

A moradora disse ter ouvido, ainda, o momento em que Larissa se calou e parou de gritar. “Escutei eles falando que ela estava desmaiada. Durante a manh�, minha filha disse que parecia que algu�m tinha morrido na casa ao lado e os boatos estavam circulando. Quando sa� na rua, eu o vi (acusado), o irm�o e a m�e, com uma fei��o aparentemente tranquila”, detalhou.

O caso

Policiais militares chegaram ao local da ocorr�ncia por volta das 5h, ap�s uma den�ncia an�nima. Ao chegar � resid�ncia indicada pelo informante, a m�e do agressor afirmou que nada havia acontecido. Os PMs insistiram, perguntando sobre uma discuss�o no decorrer da madrugada, mas a mulher reafirmou que estava tudo bem.

Segundo relatos, quando amanheceu o dia, a m�e, o autor das agress�es e um irm�o dele ficaram na cal�ada, conversando sobre o que fazer. O suspeito afirmava que n�o havia sa�da, que a mulher estava morta e que n�o queria ser preso. Por volta das 10h30, os bombeiros chegaram ao local e encontraram o corpo da mulher em cima da cama, em um quarto da casa, j� sem vida.


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