
Com a decis�o do juiz Caio Lemgruber Taborda, da Vara �nica de Pinhalzinho, o jovem virou r�u em processo sigiloso por cinco homic�dios e 14 tentativas de homic�dio, todos triplamente qualificados. Ele vai ser julgado por um Tribunal do J�ri.
"Recebo a den�ncia ofertada, uma vez que preenchidos os requisitos do art. 41 e ausentes as hip�teses do art. 395 (com reda��o dada pela Lei n. 11.719/2008), ambos do C�digo de Processo Penal", escreveu o magistrado.
A partir de agora, a defesa tem dez dias para apresentar argumentos e juntar testemunhas. Depois disso, come�a a contar o prazo de cinco dias para que o Minist�rio P�blico se manifeste sobre a tese defensiva.
A den�ncia lista motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das v�timas como agravantes do crime. Os mortos s�o duas funcion�rias da creche Aquarela e tr�s beb�s menores de 2 anos. O massacre, executado com um fac�o, ocorreu no dia 4 de maio e o jovem acabou preso em flagrante j� naquela manh�.
Veja quem s�o as v�timas:
Keli Aniecevski, de 30 anos, era professora na escola e foi a primeira a ser atacada. Foi ela quem tentou evitar que o jovem chegasse �s salas onde estavam as crian�as;
Mirla Renner, de 20 anos, � a agente educativa que estava com as quatro crian�as em uma das salas onde o rapaz entrou e acabou matando as crian�as;
Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses;
Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses;
Ana Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.