
Cerca de um ter�o do total dos bens tombados pelo Iphan ser�o abrangidos pelo novo acordo.
“Os bens continuam sob propriedade da Igreja, mas abrimos caminhos para melhorar a gest�o desses bens, para os fi�is, o turismo religioso e a sociedade de maneira mais ampla”, disse Larissa Peixoto, presidente do Iphan.
Segundo ela, o "acordo consolida um longo di�logo entre a Igreja Cat�lica e o Iphan, ampliando as possibilidades de preserva��o e promo��o do patrim�nio cultural eclesi�stico”.
O secret�rio-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, tamb�m falou sobre a import�ncia da parceria.
“O acordo expressa o reconhecimento do quanto nossos antepassados fizeram, a corresponsabilidade entre Igreja e Estado na preserva��o dos bens culturais materiais e o respeito pela destina��o religiosa, como primeira finalidade de todo esse acervo.”
Larissa Peixoto conta que, h� um ano, o Iphan come�ou a fazer um levantamento dos bens tombados no Brasil e percebeu que 32% deles s�o de propriedade da Igreja Cat�lica.
Esse diagn�stico, segundo ela, “permitiu verificar que precisava investir mais na preserva��o desses bens.”
Preservar mem�ria e valores
O acordo tem dura��o de tr�s anos e prev� uma s�rie de a��es como:
- diagn�stico de bens tombados,
- a��es educativas,
- identifica��o do patrim�nio cultural,
- estabelecimento de diretrizes para interven��es,
- fomento � conserva��o
- capacita��o de quadros da CNBB e seus colaboradores para a gest�o de im�veis e acervos
O acordo, por�m, n�o envolve repasse de recursos financeiros entre as duas institui��es. Assim, o custeio das a��es dever� ser feito por meio do or�amento de cada uma delas.
Al�m disso, para as a��es preventivas, est� prevista, por exemplo, a elabora��o de materiais de orienta��o e capacita��o, desenvolvimento de planos de conserva��o e articula��o com os cursos j� existentes nas Pontif�cias Universidades Cat�licas e fomento � cria��o de outros.
Entre os bens beneficiados pela parceria est�o igrejas, complexos e outras constru��es, al�m de bens m�veis, como imagens e objetos de arte sacra.
Para dom Joel Portella, cuidar “desse acervo � cuidar tamb�m da mem�ria e dos valores mais profundos de um povo, respeitando sua hist�ria, preservando seu passado para consolidar valores importantes no presente e, com certeza, colaborar na constru��o do futuro”.
(com informa��es Ag�ncia Cat�lica de Informa��es)
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina