
O advogado que representa a fam�lia de L�zaro Barbosa Sousa, 32 anos, foragido h� 16 dias da pol�cia, Wesley Lacerda, avalia as condi��es para o caso de o suspeito de assassinar uma fam�lia em Ceil�ndia Norte se entregar. Em entrevista concedida ao Correio nesta quinta-feira (24/6), ele contou que espera pela rendi��o do rapaz para, depois, acionar as autoridades e negociar os termos da entrega.
O advogado afirmou ainda que colocou cr�ditos em dois celulares que supostamente est�o com L�zaro. “Espero que ele esteja acompanhando (as not�cias). Pode ser que ele ou�a a s�plica da fam�lia e entre em contato e fa�a essa entrega", destacou.
Wesley Lacerda disse que foi acionado pela m�e de L�zaro, Eva Maria Sousa, 51, para tomar conta do caso. Os dois se conheceram na fazenda de onde o advogado � propriet�rio, em Cocalzinho de Goi�s. “Ela (Eva) trabalhava para mim na ro�a e, duas semanas depois do ocorrido em Ceil�ndia, se mudou. L�zaro tamb�m chegou a prestar um servi�o tempor�rio para mim h� uns tr�s anos, em que mexia com a limpeza de pasto”, detalhou.
Segundo relatou o advogado, o �ltimo contato que L�zaro fez com a fam�lia foi dois dias depois do assassinato da fam�lia Vidal, no Incra 9 de Ceil�ndia Norte, que vitimou quatro pessoas da mesma fam�lia, incluindo os empres�rios Cleonice Marques, 43, Cl�udio Vidal, 48, e os filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15.
Por liga��o, o suspeito afirmou que n�o teria “agido sozinho” (no crime). “O paradeiro dele � totalmente incerto. A fam�lia n�o sabe onde ele est�. Se soubesse, as negocia��es para a rendi��o teriam avan�ado. N�o temos nenhum contato”, frisou Wesley.
Negocia��es
O advogado ressalta as condi��es que levar� �s autoridades, caso L�zaro se entregue � pol�cia. “Se ele aparecer, vamos ajustar os termos da entrega para onde ele vai (pres�dio), de modo a garantir a integridade f�sica dele. Como esses crimes s�o de grande repercuss�o, ele n�o pode ficar com a massa carcer�ria, pois h� um risco. Trabalharemos tamb�m para que ele tenha o direito ao julgamento com todos os meios de defesa inerentes, se for culpado”, pontuou.