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Estado de Minas CORONAV�RUS

Delta: mesmo sem recomenda��o, 5 estados antecipam 2� dose da vacina

Por causa do avan�o da variante do novo coronav�rus, estados aceleram aplica��o da AstraZeneca, contrariando aquilo que o Minist�rio da Sa�de recomenda


10/07/2021 08:25

(foto: LUIS ACOSTA)
(foto: LUIS ACOSTA)

Diante de um poss�vel aumento de casos por causa da variante Delta, como j� verificado em outros pa�ses, cinco secretarias estaduais de Sa�de decidiram diminuir o intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina Oxford AstraZeneca contra a COVID-19, a fim de completar o esquema vacinal em um menor espa�o de tempo. A medida visa combater a dissemina��o da nova cepa, identificada em seis unidade da Federa��o.

Segundo estudos, uma maior prote��o contra a muta��o primeiramente identificada na �ndia s� � adquirida com as duas doses do imunizante. No entanto, a a��o de encurtar o prazo entre as doses vai contra a orienta��o do Minist�rio da Sa�de, que recomenda 12 semanas (tr�s meses) de intervalo entre as aplica��es do imunizante produzido pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ao menos cinco estados adotaram o encurtamento do prazo mesmo sem o aval do governo federal: Esp�rito Santo, Maranh�o, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Desses, apenas o Maranh�o confirmou casos da Delta. Em Santa Catarina, o intervalo entre as doses da AstraZeneca passou para 10 semanas. De acordo com a Secretaria de Sa�de do estado, a medida tem como objetivo “organizar o processo de vacina��o” para evitar atrasos nas segundas doses.

J� em Pernambuco, o governo anunciou que os munic�pios est�o autorizados a reduzir a espera entre as aplica��es. “Ficou definido que os munic�pios podem aplicar a vacina AstraZeneca entre 60 e 90 dias ap�s a primeira dose. O fabricante diz que esse intervalo pode ser adotado. Essa decis�o foi balizada pelo nosso comit� t�cnico cient�fico estadual”, destacou o secret�rio de Sa�de, Andr� Longo.

O estado de S�o Paulo, que tamb�m j� tem casos da Delta confirmados em seu territ�rio e chegou a cogitar a possibilidade de diminuir os intervalos das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, desistiu da ideia. “Todo calend�rio vacinal segue a diretriz do Programa Nacional de Imuniza��o (PNI), no que tange, inclusive, ao intervalo das doses. Dessa maneira, entendemos que S�o Paulo segue a normativa do minist�rio”, informou o secret�rio de Sa�de Jean Gorinchteyn.

O Minist�rio da Sa�de destacou que est� “atento � possibilidade de altera��es no intervalo recomendado entre doses das vacinas da COVID-19 em uso no Brasil”, mas mant�m o intervalo de 12 semanas, j� sugerido pela pasta anteriormente, entre as doses da AstraZeneca e da Pfizer. Durante a semana, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, refor�ou que essas decis�es s�o tomadas pela c�mara t�cnica de especialistas que apoia o PNI e, tamb�m, em conjunto com os estados e munic�pios.

Queiroga demonstrou insatisfa��o com a ado��o de medidas diferentes das recomendadas pela pasta. “Aproveito a oportunidade para dizer que estados e munic�pios devem seguir fielmente o que foi decidido na (gest�o) tripartite”, cobrou.

Diverg�ncias

Ainda que estados considerem diminuir o prazo entre as doses para completar o esquema vacinal de mais pessoas em menos tempo, especialistas e autoridades divergem quanto ao que deveria ser adotado. Em S�o Paulo, antes da desist�ncia da ideia, foi poss�vel notar que as autoridades envolvidas no debate da medida n�o chegaram a consenso.

Enquanto o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a antecipa��o da segunda dose de alguns imunizantes deveria ser considerada como uma maneira de resposta � transmiss�o da Delta, o coordenador executivo do centro de conting�ncia da COVID-19 de S�o Paulo, Jo�o Gabbardo, sugeriu que seria mais interessante imunizar mais pessoas com a primeira aplica��o.

“Eu gostaria de ponderar que, talvez, seja muito mais interessante termos mais gente vacinada com a primeira dose, do que anteciparmos a segunda. N�o existe m�gica: se a gente antecipar de 90 para 60 dias para algumas pessoas que j� tomaram a primeira dose, isso vai significar atrasar a primeira dose de uma determinada parte da popula��o. Tem que ser ponderado tamb�m esse risco”, explicou Gabbardo.

*Estagi�ria sob a supervis�o de Fabio Grecchi


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