Os cientistas franceses respons�veis pela pesquisa, no entanto, indicam que a cepa � menos inibida por anticorpos presentes em pessoas que j� tiveram COVID-19 e n�o receberam nenhuma inje��o ou que receberam apenas uma dose dos imunizantes.
De acordo com o estudo, as vacinas s�o de tr�s a cinco vezes menos eficientes contra a variante Delta em rela��o � Alfa, origin�ria do Reino Unido. Isso porque, na vis�o dos pesquisadores, as muta��es presentes na prote�na Spike, utilizada pelo v�rus para entrar nas c�lulas, da variante Delta, "modificam potencialmente a liga��o do v�rus ao receptor da c�lula, permitindo que escape parcialmente da resposta do sistema imunol�gico".
A an�lise do sangue de pacientes que se recuperaram, nos 12 meses anteriores, da COVID-19 revelou que precisam de concentra��es de anticorpos quatro vezes maiores para neutralizar a variante Delta em compara��o com a Alfa. No entanto, quando vacinados, esses indiv�duos apresentaram imunidade acima do limiar de neutraliza��o da variante.
Al�m disso, uma �nica dose da vacina Pfizer ou da AstraZeneca foi pouco ou n�o eficaz contra as variantes Beta e Delta. Apenas 10% dos indiv�duos que receberam somente uma inje��o foram capazes de neutralizar a variante indiana ap�s uma dose.
Os pesquisadores estudaram a reatividade de anticorpos e do soro sangu�neo de 103 pessoas com uma infec��o anterior e de 59 indiv�duos vacinados com uma ou duas doses. Os anticorpos monoclonais terap�uticos analisados foram o Bamlanivimab, o Etesevimab, o Casirivimab e o Imdevimab; dos quais, apenas o Bamlanivimab "perdeu atividade antiviral".
A variante Delta j� � a predominante em pa�ses como �ndia - onde foi detectada pela primeira vez -, Gr�-Bretanha e Portugal. Al�m disso, conforme o Instituto Pasteur, estima-se que, dentro de algumas semanas ou meses, ser� a cepa majorit�ria em toda a Europa.
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