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Estado de Minas REPERCUSS�O

Caso Naja: descoberta do esquema que traficava animais completa um ano

Em 9 de julho de 2020, Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl acordava do coma ap�s ser picado por uma naja. Incidente levou � investiga��o


09/07/2021 10:41

Caso ficou nacionalmente conhecido depois que a naja picou o estudante em Brasília(foto: Ivan Mattos/Zoologico de Brasilia - 11/7/20)
Caso ficou nacionalmente conhecido depois que a naja picou o estudante em Bras�lia (foto: Ivan Mattos/Zoologico de Brasilia - 11/7/20)
H� um ano, o caso de um estudante de medicina veterin�ria picado por uma cobra resultou na descoberta de um esquema de tr�fico de animais silvestres e ex�ticos em Bras�lia. Em 9 de julho de 2020, Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl, 23 anos, acordava do coma em um hospital no Gama, depois de ser atacado dois dias antes por uma naja kaouthia que ele mesmo criava dentro de sua casa.


A reportagem teve acesso em primeira m�o � integra do processo. O documento, com mais de 1,8 mil p�ginas, inclui fotos, v�deos, depoimentos e grava��es do caso que gerou repercuss�o nacional. As pe�as contam com materiais que, para a Pol�cia Civil do Distrito Federal, comprovam a exist�ncia de um esquema de tr�fico de animais.

Em 15 de junho, ocorreu a primeira audi�ncia de instru��o. Entre as testemunhas de acusa��o, prestaram depoimento o delegado William Andrade Ricardo — � frente das investiga��es —; o agente de pol�cia Helder de Oliveira Sousa; al�m dos amigos de Pedro: Luiz Gabriel Felix, Silvia Queiroz, Julia Vieira e Radynner Leyf. � �poca, os colegas do r�u foram indiciados por posse ilegal de animal silvestre, fraude processual, associa��o criminosa, corrup��o de menores e favorecimento real — por ajudarem algu�m na pr�tica de um crime —, mas foram beneficiados com acordo de n�o persecu��o penal — quando h� negocia��o entre os acusados e o Minist�rio P�blico.
Pedro Henrique (E) foi preso, mas liberado dois dias depois(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Pedro Henrique (E) foi preso, mas liberado dois dias depois (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Duas testemunhas da acusa��o consideradas essenciais no processo n�o compareceram �s audi�ncias. Uma delas era Roberto Cabral, servidor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), que estava em opera��o na Amaz�nia. A outra foi Aloizio dos Reis Borba, morador de Luzi�nia (GO) que comprou, em 20 de mar�o de 2020, uma cobra nigritus de Pedro por R$ 550. Em depoimento, Aloizio contou que os dois fecharam neg�cio pelo WhatsApp e combinaram a entrega da serpente na frente de um fast-food, no Gama. A reportagem entrou em contato com Aloizio, mas ele disse n�o ter interesse em se manifestar sobre o caso.


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