
O assassinato aconteceu nessa ter�a-feira (3/8), em um condom�nio de luxo da cidade. O jovem e a m�e prestaram depoimento na delegacia e foram liberados em seguida. O garoto vai responder em
liberdade
pelo crime. A pol�cia, no entanto, vai investigar o caso.
Em depoimento, o adolescente disse que atirou com uma das armas da cole��o do pai depois de uma briga. O homem tinha
oito armas
, incluindo um fuzil, que ficavam espalhadas pela casa.
Segundo ele, o crime foi cometido para proteger a m�e, v�tima de
agress�es constantes
do empres�rio. O jovem contou que tamb�m era agredido, que o pai era violento e estava sempre armado.
M�e e filho foram amea�ados um dia antes da morte do empres�rio. "Ele colocou os dois de joelhos no ch�o, apontou arma para a cabe�a, teria enfiado a arma na boca de uma das v�timas e dizia que ia
mat�-los
", explica o tenente Juliano Cerqueira.
Na ter�a-feira, ele teria ordenado que o filho tirasse a roupa, pois "ia dar uma surra com uma barra de ferro”.
Funcion�rios que trabalhavam na casa confirmaram que o homem era violento.
De acordo com o jovem, ele pegou uma pistola e atirou
tr�s vezes
no pai. As armas v�o passar por per�cia e a investiga��o vai apurar se os certificados s�o verdadeiros.
"Um tiro pegou na regi�o do abd�men. O empres�rio ferido conseguiu correr at� o carro, e o garoto foi at� o ve�culo porque, segundo ele, l� tinha outra arma e o homem iria utilizar essa arma contra o adolescente e a m�e. Por isso, ele efetuou mais dois disparos", disse o tenente.
O corpo do empres�rio estava dentro do carro. O resgate foi acionado, mas a morte foi confirmada ainda no local.
Estelionato e investiga��o da morte
O
empres�rio
tinha passagem pela pol�cia por estelionato e uso de nomes falsos. Ele era conhecido por colecionar carros de luxo, atuava no mercado de com�rcio exterior e de som automotivo. A pol�cia encontrou tr�s ve�culos na garagem da casa e vai apurar se eles foram adquiridos legalmente.

Apesar de o jovem alegar
leg�tima defesa
, a pol�cia vai investigar outras hip�teses. "Com certeza a pol�cia judici�ria e o Minist�rio P�blico v�o investigar tudo, at� por conta da quantidade de dinheiro e j�ias que havia na resid�ncia", afirmou o tenente.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.