
"Ainda n�o decidi qual. Tenho algumas indica��es de pessoas amigas e conhecidas que desenvolveram trabalhos relevantes nesta �rea aqui no DF. Quero conhecer os projetos pessoalmente, bem como conversar com quem est� � frente deles, para decidir a quem doar esse dinheiro", explica.
Patr�cia vibrou com a decis�o da justi�a. "Hoje � um dia feliz. � importante pra mim, pois � algo que vai valer a pena e ajudar na vida de outras mulheres", comemora a servidora p�blica.
O advogado de Patr�cia vai solicitar � ju�za o alvar�, documento que vai permitir � Patr�cia possa ir a uma ag�ncia banc�ria para sacar o valor ou transferi-lo a uma conta de sua prefer�ncia. Em 30 de agosto, a Justi�a do DF condenou a companhia respons�vel pelo Pont�o do Lago Sul a indenizar a servidora p�blica.
Relembre o caso
Em XX, Patr�cia foi abordada por um vigilante que pediu para que ela vestir uma camiseta por cima do traje de banho. Ele disse se tratar de uma norma da companhia que cuida do Pont�o. Indignada com a abordagem, a visitante ficou gravou a situa��o. No v�deo, um homem aparece sem camiseta perto do vigilante e n�o recebe advert�ncia do funcion�rio. A servidora p�blica questionou se o seguran�a faria o mesmo pedido para o outro visitante, mas recebeu uma resposta negativa.
Em audi�ncia de concilia��o ocorrida em agosto, Patr�cia prop�s um acordo, em troca de um pedido de desculpas e de doa��es da empresa em favor de alguma entidade que preste aux�lio a v�timas de viol�ncia no DF. No entanto, a Emsa n�o aceitou. A r� destacou que reconheceu o erro � imprensa e que advertiu o vigilante, al�m da empresa terceirizada que cuida da seguran�a. Na a��o, a acusada tentou defender a legitimidade da conduta.
A reportagem procurou a administra��o do Pont�o do Lago Sul para se posicionar sobre o assunto, mas ainda n�o teve retorno. O espa�o segue aberto para manifesta��es.