O alerta foi feito ap�s o epis�dio ocorrido no munic�pio paraibano de Lucena, na Grande Jo�o Pessoa, onde cerca de 40 crian�as foram vacinadas equivocadamente com imunizantes para adultos. Al�m disso, tamb�m foram usadas vacinas fora do prazo de validade.
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"N�s, do Minist�rio da Sa�de, temos alertado acerca das quest�es relativas � seguran�a. Muitas vezes quando damos os alertas, muitas vezes [dizem que] o minist�rio � contra [a vacina��o de crian�as]. N�o � quest�o de ser contra, � quest�o de compromisso com a aplica��o adequada de vacinas e evitar poss�veis efeitos adversos", disse Queiroga pouco antes de se deslocar para a cidade de Monteiro (PB), onde participa de um ato de testagem para diagn�stico da COVID-19.
A hist�ria veio a p�blico nos �ltimos dias, ap�s uma m�e publicar nas redes sociais um v�deo do cart�o de vacinas dos filhos com a informa��o de que eles foram vacinados contra o coronav�rus no in�cio de janeiro. Por�m, as doses e a vacina��o de crian�as s� tiveram in�cio depois do epis�dio. As primeiras doses do imunizante s� chegaram na Para�ba na �ltima sexta-feira (14).
A vacina contra COVID-19, autorizada para crian�as, apresenta diferen�as na dosagem, composi��o e concentra��o do principal componente, o RNA mensageiro, com a dosagem sendo o equivalente a um ter�o da vacina aplicada em adolescentes, a partir dos 12 anos, e adultos.
Orienta��es
Segundo o ministro da Sa�de, cabe aos gestores locais do Sistema �nico de Sa�de (SUS) o armazenamento correto, al�m do acompanhamento da validade dos frascos e aplica��o das doses, seguindo as orienta��es do minist�rio.
"� por isso que a vacina��o de crian�as de 5 a 11 anos foi autorizada, mas autorizada dentro de recomenda��es da Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria, a Anvisa, em rela��o a sua aplica��o. O frasco da vacina � diferente, justamente para evitar uma aplica��o indevida, as salas de vacina��o s�o salas que devem ser exclusivas, os aplicadores da vacina t�m que ser exclusivos, as crian�as t�m que ficar em observa��o depois de vacinadas", afirmou.
"Temos que ter uma aten��o especial para que se cumpram as normas, seja em rela��o � aplica��o, seja em rela��o a f�rmaco-vigil�ncia", acrescentou o ministro.
Ap�s o epis�dio, a prefeitura de Lucena disse lamentar o ocorrido e informou que afastou uma profissional de sa�de do munic�pio que aplicou o imunizante para adultos em crian�as. Ainda conforme a prefeitura, as crian�as est�o sob acompanhamento do munic�pio e n�o apresentaram rea��es adversas graves.
"Esclarecemos que a decis�o foi tomada individualmente pela pessoa que fez a aplica��o, sendo uma falha pontual e que n�o partiu de determina��o da administra��o municipal, de forma que assim que tomamos conhecimento, afastamos a respons�vel", disse a prefeitura em nota divulgada no s�bado (15). "At� o momento, felizmente, as crian�as que recebem as vacinas n�o apresentam quadro adverso na sa�de", diz outro trecho da nota.
tanto impacto sobre o sistema hospitalar e sobre as unidades de terapia intensiva, mas o v�rus � um inimigo imprevis�vel e n�s n�o temos que baixar a guarda", finalizou o ministro da Sa�de.