
Quando questionada a respeito da dura��o da pandemia, a executiva se mostrou otimista. “Em mar�o de 2020, todo mundo dizia que a pandemia ia durar dois meses, que seria muito curta. � dif�cil dar uma data. Acho que n�o ser� uma data, ser� uma fase. A pandemia vai ser cada vez mais leve, a doen�a vai estar l� e vamos aprender a viver com ela."
D�ez ressalta, no entanto, o papel fundamental da vacina para a mudan�a de cen�rio. “H� um ano, em fevereiro e mar�o do ano passado, foi um momento muito dif�cil da pandemia, quando n�o t�nhamos vacina. A grande diferen�a � a vacina��o sem d�vida alguma. A vacina��o contra doen�as infecciosas � uma ferramenta important�ssima de sa�de p�blica, em particular, no caso da pandemia de COVID-19."
Ela aproveitou para elogiar a ader�ncia do brasileiro � vacina��o. “Esse decl�nio (de casos graves e mortes) � resultado de uma vacina��o muito bem sucedida aqui no Brasil. Vemos em diferentes pa�ses: os casos de popula��es vacinadas versus popula��es n�o vacinadas s�o muito diferentes. Acho que temos uma situa��o diferente, muito mais positiva, mesmo agora com a chegada da variante �micron."
Para Marta, � de extrema import�ncia a garantia de acesso �s vacinas para pa�ses de baixa e m�dia renda para haver uma mudan�a global na pandemia. “Todos os pa�ses t�m que poder acessar vacinas para podermos sair da pandemia de forma global. Mas, infelizmente, alguns pa�ses t�m dificuldades log�sticas importantes. Isso complica um pouco a sa�da dessa pandemia por todos os pa�ses na mesma velocidade”, ponderou.
Sobre o movimento antivacina, D�ez mostra-se preocupada. “Impacta e preocupa, n�o s� como empresa, mas como sociedade. As pessoas que trabalham na sa�de p�blica e na infectologia claramente est�o preocupadas com esse fen�meno, que � mundial, n�o � brasileiro”, explica.
Marta D�ez falou ainda sobre um medicamento de combate � doen�a, mas ressaltando que a vacina ainda � a ferramenta mais importante no combate a uma pandemia. “Estamos tamb�m desenvolvendo e prontos a fazer a submiss�o de um antiviral. A segunda forma de lutar contra a pandemia. O estudo mostra que para pacientes de alto risco o medicamento tem 90% de efic�cia, para quem j� tem sintomas de COVID evitar a forma grave da doen�a e o �bito”, disse confiante.